Por Luísa Graça
“É um pouco surreal finalmente mostrar um filme que esteve na minha cabeça por tanto tempo”, diz o jovem Damien Chazelle, roteirista e diretor de La La Land – Cantando Estações, sem esconder o sorriso no rosto, um dia depois da première mundial do musical no Festival de Veneza. “Preciso me beliscar para ter certeza de que estou mesmo vivendo isso”.
Depois de muitas e muitas tentativas frustradas para alavancar o projeto seis anos atrás, Chazelle acabou partindo pra outra e escreveu e rodou o ótimo Whiplash – Em Busca da Perfeição, cujo sucesso foi tão grande que, claro, viabilizou a possibilidade de filmar seu sonho technicolor – de quebra, com atores tão talentosos quanto hypados como são Emma Stone e Ryan Gosling.
“La La Land é um filme muito diferente de Whiplash. Mas os dois lidam com uma questão muito pessoal para mim que é encontrar equilíbrio entre vida e arte, realidade e sonho e também, especificamente, como balancear seu relacionamento com a arte e seu relacionamento com outras pessoas”.
+ Os detalhes do figurino de La La Land
Em entrevista exclusiva ao FFW, que você confere no vídeo abaixo, o americano conta que o longa em si foi um exercício de equilíbrio, navegando entre temas como esperança e frustração e tomando um gênero do passado para contar uma história contemporânea. Mas, acima de tudo, dedica LLL àqueles que, assim como ele, sonham alto, duvidam de si mesmos e acabam realizando seus sonhos de maneira inesperada.
La La Land – Cantando Estações estreia hoje nos cinemas.