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    Uma carioca em Nova York: conheça Aline Pimentel e seu filme que está dando o que falar
    Uma carioca em Nova York: conheça Aline Pimentel e seu filme que está dando o que falar
    POR Redação

    Aline Pimentel é uma menina carioca que começou sua carreira na moda. Ela se mudou para Nova York, onde se formou no Instituto de Tecnologia da Moda (FIT) e colaborou com publicações, como Vogue, Harper’s Bazaar, Glamour, The Huffington Post, Nylon, GQ, Vanity Fair, Art for Freedom, Lord & Taylor e Purple.  Mas agora, é um trabalho em outra área que tem espalhado seu nome pelo mundo.

    Aline fez uma transição para o cinema e abriu a produtora NewMinds, uma plataforma que trabalha com artistas, roteiristas, diretores, pensadores e músicos com foco na colaboração e sinergia entre os criativos.

    E neste ano, produziu e dirigiu seu primeiro filme, The Human Face, sobre o artista japonês Kazuhiro Tsuji, um dos tops em maquiagem de efeitos especiais, indicado a premiações como Oscar e Bafta por seus trabalhos em Norbit e Planeta dos Macacos, entre outros. O documentário é uma porta para a vida de Kazuhiro, que também é um escultor hiperrealista e tem trocado seu tempo no cinema para se concentrar em suas esculturas. O filme tem comentários de Gary Oldman e Guillermo del Toro.

    The Human Face venceu como melhor documentário no Rome Film Awards e entrou na seleção oficial de diversos festivais de cinema, curtas e arte.

    The Human Face – Trailer from NewMinds Studio on Vimeo.

    Q&A por Lucas Morin

    A arte sempre foi parte da sua vida?

    Sim, comecei a estudar teatro aos 14 anos e isso me deixou muito sensível às interações humanas e curiosa sobre o processo criativo. Quando me mudei para NY, mudei pra moda porque meu inglês não era suficientemente forte para o teatro. Este foi um ótimo processo de aprendizagem. A moda é sobre estética e aparências e menos sobre emoções. Então eu tive que mudar meu modo de pensar e criar. Mas depois de um tempo, comecei a sentir falta das artes cênicas e decidi criar meu blog de entrevistas para o Huffington Post. Isso criou a base e o desejo para eu começar o documentário.

    Como foi sua primeira experiência dirigindo e produzindo um filme?

    Foi um desafio, mas muito gratificante e esclarecedor.

    Como você reagiu à atenção que seu filme recebeu?

    Eu fiquei surpresa porque é meu primeiro filme. Mas, claro, estou muito feliz. Tem sido um laboratório de amor.

    E como foi trabalhar com artistas tão importantes da indústria do cinema?

    Foi ótimo, eles foram todos bem tranquilos e amigáveis.

    Quais são suas principais influências?

    Meus amigos, minha família e as viagens que faço pelo mundo. Eu poderia citar artistas famosos que me inspiram, mas acho que as pessoas com quem eu vivo o dia a dia me inspiram ainda mais.

    Por que você escolheu Nova York?

    Para expandir meus horizontes e para minha evolução pessoal. Achei que seria uma experiência temporária maravilhosa, mas aí consegui um trabalho na Vogue americana e uma coisa foi levando à outra.

    Como você achou um caminho para se expressar através de seu trabalho com a moda?

    Eu não achei. Foi por isso que decidi fazer outra coisa.

    Aline Pimentel / Reprodução

    Aline Pimentel / Reprodução

    O que um vídeo pode passar que um artigo não consiga?

    O vídeo pode expressar uma gama maior de emoções em um contexto que não é tão simples transmitir através de um artigo.

    Você considera esse seu momento no cinema como uma virada na sua carreira?

    Com certeza. Quando comecei esse projeto, fui muito cuidadosa. É um desafio mudar de um campo criativo para o outro, mas a virada aconteceu mesmo quando eu entrevistei o diretor Guillermo del Toro na abertura de sua exposição em Los Angeles e ele me disse que começou sua carreira como maquiador de efeitos especiais bem antes de se tornar diretor. Isso me inspirou e me motivou a continuar.

    Você acha que sua experiência com editoras e sua conexão com uma grande variedade de artistas te preparou para a criação desse filme?

    Talvez eu esteja sendo romântica, mas não acho que tenham sido minhas experiências de trabalho que me prepararam, mas todas as relações que tive na minha vida. Fazer um documentário como este envolve as partes mais sensíveis de sua vida, assim como o desenvolvimento de uma relação.

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