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    Expo The Intersectional Self, em NY, explora as noções cambiantes de feminilidade
    Uma das fotos da mostra, “Beauty is in the eye” (2004), de Martha Wilson ©Reprodução
    Expo The Intersectional Self, em NY, explora as noções cambiantes de feminilidade
    POR Redação

    O mundo muda o tempo todo. Na era da identidade trans, uma exposição em NY, na galeria The 8th Floor, chega em boa hora para questionar como o feminismo em suas muitas formas tem moldado o mundo como o conhecemos hoje. The Intersectional Self expõe trabalhos de artistas que analisam e contestam como as noções de feminilidade mudaram no que diz respeito às novas identidades de gênero e às atuais estruturas familiares, algumas que outrora eram inimagináveis.

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    “Thump” (2016), de Martha Wilson ©Reprodução

    “Eu penso o lixo como a evidência arqueológica do momento atual. A história está permeando tudo, você sabendo ou não”, explica uma das artistas da mostra, Abigail DeVille, sobre o seu processo de montagem com materiais e objetos encontrados. Seu trabalho com esculturas, assim como os vídeos de Andrea Bowers – especialmente o que está na mostra, evidencia a desigualdade baseada nas identidades imigrantes, raciais, econômicas e de gênero que compõem a nossa sociedade.

    Escultura de Abigail de Ville

    Escultura de Abigail de Ville ©Reprodução

    O vídeo de Bowers, Rountable Discussion, por exemplo, mostra a discussão pautada em temas como imigração, gênero e encarceramento entre Patrisse Cullors (co-fundadora do movimento Black Lives Matter), Jennicet Gutierrez (uma ativista trans indocumentada) e CeCe McDonald (ativista trans que teve que passar um tempo numa prisão masculina).

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    “Self portrait/Nursing” (2004), de Catherine Opie ©Reprodução

    Ana Mendieta é imigrante cubana, combateu ao longo da sua vida a discriminação e faleceu em 1985. Um de seus trabalhos – a foto que você vê abaixo -, intitulado Untitled (Facial Hair Transplants), de 1972, ecoa nas fotografias, intervenções e vídeos de Adrian Piper e Martha Wilson, que exploram ideias de alteridade e a manipulação masculina, destacando a desigualdade que enfrentaram enquanto mulheres. Em geral, elas mostram a multiplicidade das identidades que toda mulher pode ter, se e quando quiser.

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    “Untitled (Facial Hair Transplants)”, 1972, de Ana Mendieta ©Reprodução

    As estruturas familiares são discutidas pelas obras de Janine Antoni, Catherine Opie e Patty Chang. Mom and Dad, foto de Antoni, de 1994, brinca com a identidade de seus pais, pois mostra um “assumindo” o gênero do outro. “Eu estava pensando em algo como ‘meia mãe’ e ‘meio pai’, mas para criar essa composição, eu tive que inverter seus papeis – assim como eles me fizeram, e agora eu estou os refazendo”, explica Antoni.

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    “Mom and Dad” (1994), de Janine Antoni ©Reprodução

    The Intersectional Self ainda conta com as obras de Genesis Breyer P-Orridge e Cindy Sherman, e está em cartaz na The 8th Floor, em NY,  até 19 de maio.

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