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    Roteirão
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    POR Redação

    “Entrance Figure” (1997), de Adriana Varejão ©Divulgação

    O mês de setembro traz para São Paulo não apenas a 30ª edição da Bienal, que abre para visitação pública já nesta sexta-feira (07.09), mas também um extenso circuito paralelo que abrange exposições de arte distribuídas em diferentes zonas da cidade. Além de nomes contemporâneos, como Adriana Varejão, Isaac Julien e Carlos Cruz-Diez, as mostras “Off-Bienal”, como foram coloquialmente apelidadas, reúnem inclusive obras de Michelangelo Caravaggio, ícone da pintura barroca, e de precursores do Impressionismo, como Claude Monet, Édouard Manet e Pierre-Auguste Renoir.

    Se internacionalmente setembro é considerado o “mês da moda”, em São Paulo, ao menos durante este ano de 2012, o período é dedicado às artes plásticas. A cidade respira cultura, e não apenas os museus e galerias estão ocupados por pinturas, ilustrações, esculturas e instalações: até o turístico edifício Copan, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, será ocupado por uma exposição coletiva de brasileiros de distintas naturalidades e faixas etárias, intitulada “Da próxima vez eu fazia tudo diferente”, que faz parte do projeto Pivô. O FFW selecionou nove mostras que já começaram, ou que estão prestes a inaugurar em São Paulo e que são imperdíveis para residentes e para quem está de passagem pela cidade. Confira abaixo:

    LYGIA CLARK: UMA RETROSPECTIVA

    Os quadros “Escada” e “O Violoncelista”, de 1951, que  integram a retrospectiva de Lygia Clark no Itaú Cultural ©Divulgação

    A retrospectiva da pintora e escultora Lygia Clark (1920-1988) foi inaugurada no último sábado (01.09) no Itaú Cultural, localizado na Avenida Paulista. A exposição reúne quase 150 obras da mineira, que se intitulava “propositora” e não artista, entre eles os quadros “Escada” e “O Violoncelista”, ambos de 1951, e peças da série “Bichos” e “Trepantes”. A possibilidade de o público interagir com réplicas de itens projetados por Clark, bem como os trabalhos inéditos (confeccionados postumamente a partir de orientações deixadas por ela em seus diários), são também destaques da mostra, que fica em cartaz até o dia 11 de novembro.

    Peça da série “Bichos”, que  integra a retrospectiva de Lygia Clark no Itaú Cultural ©Divulgação

    Lygia Clark: uma retrospectiva @ Itaú Cultural
    Avenida Paulista, 149 [Próximo à estação de metrô Brigadeiro]
    De 1° de setembro a 11 de novembro, de terça a sexta-feira, das 11h às 20h; sábado e domingo, das 11h às 20h
    Entrada gratuita

    “GEOPOÉTICAS”, DE ISAAC JULIEN

    Imagem da instalação que projeta “Ten Thousand Waves” (2010), filmado por Julien na China ©Divulgação

    A unidade do SESC São Paulo localizada no bairro da Pompeia apresenta desde a última terça-feira (04.09) a primeira mostra individual do britânico Isaac Julien na América Latina, intitulada “Geopoéticas”. A exposição constitui-se de quatro instalações com projeções audiovisuais em múltiplas telas, que apresentam trabalhos desenvolvidos nas últimas duas décadas pelo artista e levantam questionamentos sobre temáticas como identidade cultural, sexualidade e política.

    Em “Ten Thousand Waves” (2010), média-metragem filmado na província de Guangxi e em Xangai, Julien busca compreender a cultura, os mitos e as artes tradicionais da China por meio de eventos contemporâneos, partindo da tragédia da baía de Morecambe (Inglaterra), em fevereiro de 2004, na qual 22 chineses catadores de mariscos morreram em virtude de uma alteração repentina na maré. Além da mencionada produção, que é o grande destaque de “Geopoéticas”, também integram a mostra “Paradise Omeros” (2002), “The Leopard” (2007) e “Fantôme Créole” (2005).

    Imagem de “Ten Thousand Waves” (2010), média-metragem filmado por Julien na China ©Divulgação

    À parte às quatro instalações, a programação da mostra inclui uma programação especial com a exibição de filmes de Julien, produzidos entre 1989 e 2008, na SESCTV, e um seminário internacional no dia 20 de outubro, com as presenças de Lisa Bloom, professora de cultura visual na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e de Rania Gaafar, pesquisadora associada do Departamento de Arte de Mídia da Universidade de Arte e Design de Karlsruhe, na Alemanha.

    “Geopoéticas”, de Isaac Julien @ SESC Pompeia
    Rua Clélia, 93, Pompeia, São Paulo – SP
    De 3 de setembro a 16 de dezembro, de terça-feira a sábado, das 9h30 às 21h; domingos e feriados, de 9h30 às 20h
    Entrada gratuita

    “IMPRESSIONISMO: PARIS E A MODERNIDADE”

    “Camponesas Bretãs” (1894), de Paul Gauguin (1848-1903) ©Reprodução

    Desde o dia 4 de agosto em cartaz, a mostra “Impressionismo: Paris e a Modernidade” apresenta, pela primeira vez no Brasil, 85 obras do acervo do Museu d’Orsay, em Paris. De acordo com a “Folha de S.Paulo”, a exposição já levou mais de 100 mil pessoas ao CCBB de São Paulo e, durante o feriado desta sexta-feira (07.09), o público poderá ver de perto quadros de [Claude] Monet, [Edgar] Degas, [Vicent] van Gogh, [Édouard] Manet e [Pierre-Auguste] Renoir durante a madrugada, no evento já apelidado de “virada impressionista”.

    “A Estação Saint-Lazare” (1877), de Claude Monet ©Reprodução

    O CCBB São Paulo ficará aberto 39 horas consecutivas: das 8h da manhã de sexta-feira (07.09) até 23h do sábado (08.09). Ainda segundo a “Folha de S.Paulo”, a organização coordenou ações de segurança para que o público se sinta mais confortável para comparecer ao evento, com a instalação de uma base móvel da polícia militar e maior iluminação. Já está programada uma outra “virada impressionista” para os dias 5 e 6 de outubro.

    “Impressionismo: Paris e a Modernidade” @ CCBB São Paulo
    Rua Álvares Penteado, 112, Centro, São Paulo – SP
    Até 7 de dezembro, terça à quinta-feira, das 10h às 22h; sexta-feira, das 10h às 23h; sábado e domingo, das 8h às 20h
    Entrada gratuita

    “CARAVAGGIO E SEUS SEGUIDORES”

    “São Jerônimo que escreve” (1605), obra presente na mostra “Caravaggio e seus Seguidores” ©Reprodução

    Enquanto o CCBB apresenta uma exposição de pintores impressionistas (e pós-impressionistas), o Museu de Arte de São Paulo (MASP) exibe desde o dia 2 de agosto a mostra “Caravaggio e seus Seguidores”, que reúne 20 obras do mestre barroco e de 14 artistas influenciados por ele, conhecidos como “caravaggescos”. O conflito entre o sagrado e o profano, bem como as cores escuras e terrosas, são marcas da arte do período Barroco, que floresceu no fim do século XVI na Itália, onde Michelangelo Merisi da Caravaggio nasceu, em 1571, e viveu até o término de sua vida, em 1610.

    “Medusa Murtola” (1597), obra presente na mostra “Caravaggio e seus Seguidores” ©Reprodução

    Os destaques da exposição hospedada no MASP, que tem curadoria de Fábio Magalhães e Giorgio Leone, são a famosa “Medusa Murtola”, recentemente identificada como a versão original pintada pelo italiano em 1597, “O Retrato do Cardeal” (1600) e “São Jerônimo que escreve” (1605).

    “Caravaggio e seus Seguidores” @ MASP
    Avenida Paulista, 1.578, São Paulo – SP
    Até 30 de setembro, de terça a domingo, das 10h às 18h; quinta-feira, das 10h às 20h
    Entrada: R$ 15 (Inteira) e R$ 7 (Estudante). Às terças, o acesso é gratuito.

    “CONTINUAR-ME”, DE ISABELLE TUCHBAND E VERENA MATZEN

    Acrílico sobre tela que integra a mostra “Continuar-me”, de Isabelle Tuchband e Verena Matzen ©Divulgação

    Até o dia 10 de outubro, a ProArte Galeria, localizada no bairro dos Jardins, em São Paulo, apresenta a mostra “Continuar-me”, das artistas plásticas Isabelle Tuchband e Verena Matzen. A exposição é inspirada na obra do arquiteto francês Émile Tuchband, bem como na memória afetiva de sua filha, a já citada Isabelle. A exibição reúne 60 trabalhos, entre colagens, pinturas de acrílico sobre tela e peças em cerâmica; as cores vivas são uma constante.

    “Continuar-me” @ ProArte Galeria
    Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1644, Jardim Paulistano, São Paulo – SP
    Até 10 de outubro, de segunda à quinta-feira, das 10h às 20h; sexta-feira, das 10h às 20h; sábado, das 10h às 14h
    Entrada gratuita

    “DA PRÓXIMA VEZ EU FAZIA TUDO DIFERENTE” (PROJETO PIVÔ)

    “Aurora”, de Carmela Gross ©Divulgação

    A partir deste sábado (08.09), o projeto Pivô abre suas portas no edifício Copan, em um espaço que ocupa 3.500 m². Na ocasião, inaugura também a mostra “Da próxima vez eu fazia tudo diferente”, que tem curadoria de Diego Matos, e traz obras de 14 artistas brasileiros de idades e naturalidades distintas. O título da exposição é inspirado na última frase pronunciada no curta-metragem “Documentário” (1966), de Rogério Sganzerla.

    Adriano Costa, Amália Giacomini, Carmela Gross, Cristiano Lenhardt, Daniel de Paula, Eduardo Coimbra, Eduardo Frota, Guilherme Peters, Luiz Roque, Marcelo Gomes, Nazareno, Paloma Bosquê, Rogério Sganzerla e Vitor Cesar são os 14 nomes presentes na mostra, que por meio da fragmentação busca encontrar um ponto de interceptação nas obras expostas, algumas inclusive inéditas.

    “Da próxima vez eu fazia tudo diferente” @ Copan
    Avenida Ipiranga, 200, loja 48, Centro, São Paulo – SP
    De 8 de setembro a 14 de outubro, de terça-feira a domingo, das 12h às 20h
    Entrada gratuita

    “CRUZ-DIEZ: A COR NO ESPAÇO E NO TEMPO”, DE CARLOS DIEZ-CRUZ

    ©Divulgação

    A Pinacoteca do Estado de São Paulo, localizada próximo à estação de metrô da Luz, hospeda até o dia 16 de setembro a exposição “Cruz-Diez: A cor no espaço e no tempo”, em que estão reunidas cercas de 150 obras do venezuelano Carlos Cruz-Diez, hoje com 89 anos. Com curadoria de Mari Carmen Ramírez, a mostra apresenta a evolução do artista plástico ao longo de mais de 60 anos de carreira, desde o seu início, com pinturas figurativas a óleo, aos fascinantes murais cromáticos, que marcam sua produção “definitiva”.

    O espaço da Pinacoteca abrange obras em larga escala de Cruz-Diez, que contemplam o espectador com impressionantes ilusões de ótica causadas pela cor, quase demandando a participação do visitante. O trabalho do venezuelano é desenvolvido artesanalmente; destacam-se na mostra a série “Fisiocromias”; “Transcromia”, que consiste em um conjunto de lâminas dispostas em quatro vãos; e “Cromosaturação”, uma sequência de três espaços independentes em que o artista plástico isola a cor “crua” e projeta um display com efeitos de “puro cromatismo”.

    “Cruz-Diez: A cor no espaço e no tempo” @ Pinacoteca do Estado
    Praça da Luz, 2, Bom Retiro, São Paulo – SP
    Até 26 de setembro, de terça-feira à domingo, das 10h às 18h; quinta-feira, das 10h às 22h
    Entrada: R$ 6 (Inteira)/ R$ 3 (Estudante); acesso gratuito aos sábados

    “HISTÓRIAS ÀS MARGENS”, DE ADRIANA VAREJÃO

    “Irezumi em ponta de diamante”, da carioca Adriana Varejão ©Divulgação

    O Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) inaugurou nesta segunda-feira (03.09) a exposição “História às margens”, que reúne 42 obras da carioca Adriana Varejão. Com curadoria de Adriano Pedrosa, a mostra apresenta trabalhos produzidos desde 1990 pela artista plástica, alguns inclusive inéditos no Brasil e/ou produzidos em larga escala para a ocasião, como um painel de cerca de 18m composto por 54 módulos de pintura.

    Destacam-se em “História às margens” obras das séries “Pratos”, “Saunas”, “Ruínas de Charque”, “Irezumis”, “Mares e Azulejos”, “Línguas e Incisões” e “Terra Incógnita”. Essa última, aliás, foi iniciada em 1992 e retomada recentemente por Varejão com uma pintura em grande formato do panorama da Bahia de Guanabara, no Rio de Janeiro. Estão também presentes na exposição trabalhos apresentados nas edições de 1994 e 1998 da Bienal de São Paulo.

    “Histórias às margens”, de Adriana Varejão @ MAM-SP
    Avenida Pedro Álvares Cabral, s/nº, Parque do Ibirapuera, Portão 3, São Paulo – SP
    De 4 de setembro a 16 de dezembro, de terça-feira a domingo, das 10h às 17h30
    Entrada gratuita

    + Veja na galeria abaixo mais imagens de obras de Adriana Varejão:

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