Croqui da exposição“Auguste Perret: Oito Obras Primas – Arquitetura de Concreto Armado”, realizada pela Fundação Prada em Paris ©Divulgação
A partir do dia 27 de novembro, a Fundação Prada realiza, em parceria com o Conselho Econômico, Social e Ambiental (CESE, no original em francês), a exposição “Auguste Perret: Oito Obras Primas – Arquitetura de Concreto Armado”. A mostra, que fica em cartaz até 19 de fevereiro, acontece no Palais d’Iéna, em Paris, e tem curadoria do professor Joseph Abram.
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A exposição, como o nome já adianta, celebra o arquiteto belga radicado na França Auguste Perret e oito de suas obras, entre elas o Teatro do Champs-Elysées, de 1913, a igreja Notre Dame du Raincy, de 1923, e o próprio Palais d’Iéna, de 1939, todos construídos em Paris. Por meio de instalações e fotografias, a mostra explora, inclusive, o processo criativo de Perret e sua relação com os materiais, em especial a madeira e o concreto, que é a mistura de cimento, água, areia e pedra.
Croqui da área interna do Palais d’Iéna durante a exposição“Auguste Perret: Oito Obras Primas – Arquitetura de Concreto Armado”, em Paris ©Divulgação
Croqui da exposição“Auguste Perret: Oito Obras Primas – Arquitetura de Concreto Armado”, realizada pela Fundação Prada em Paris ©Divulgação
De acordo com a assessoria da Prada, a mostra celebra edifícios que “representam uma adição decisiva à arquitetura do século 20”. Perret, que nasceu em 1874, consagrou-se pela utilização do concreto; em 2005, o centro histórico de Le Havre, reconstruído por ele após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), foi declarado patrimônio mundial da humanidade pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Cultura, Ciência e Educação).
Croqui da exposição“Auguste Perret: Oito Obras Primas – Arquitetura de Concreto Armado”, realizada pela Fundação Prada em Paris ©Divulgação
O estúdio OMA AMO, sob a direção do holandês Rem Koolhaas, foi responsável pelo design da “Auguste Perret: Oito Obras Primas – Arquitetura de Concreto Armado”. Paralelamente à exposição, ocorrem debates, concertos e workshops, também promovidos no Palais d’Iéna e organizados pela Fundação Prada e pelo Conselho Econômico, Social e Ambiental (CESE). A entrada da mostra, assim como das atividades complementares, é gratuita.