Mayana Moura no estúdio, durante a gravação do EP “Mayana” ©Divulgação
Após uma incursão bem sucedida no universo televisivo, Mayana Moura retorna à música com o lançamento de um EP homônimo, desenvolvido com o apoio da Ellus e que traz participações de nomes como Tatá Aeroplano (Cérebro Eletrônico), Edgar Scandurra e Hélio Flanders (Vanguart), além da produção executiva do empresário Ale Youssef. Em cinco faixas, a atriz e cantora carioca intercala composições próprias (“Magnetic”, “Once Said” e “Kitty Cat”) a regravações (“Bed” e “Negative 3”), que serão apresentadas ao vivo nesta sexta-feira (17.08) no Studio SP, em São Paulo, e no dia 29 de agosto no Studio RJ, Rio de Janeiro.
O FFW conversou por telefone com Mayana, que falou um pouco sobre o novo projeto musical – com direito a cover de Marilyn Manson –, a carreira de atriz e a importância do visual em uma apresentação artística. Leia abaixo:
Você poderia falar um pouco sobre este novo projeto musical?
A primeira coisa que fiz na vida foi música. Fui baixista com 15 anos de idade. Então este projeto tem muitos e muitos anos, mas só agora consegui montar essa banda. Tatá Aeroplano, da banda Cérebro Eletrônico, e eu gravamos um EP com cincos músicas. A ideia inicial era a gravação de um álbum com 10 músicas, mas preferimos lançar o EP antes.
Edgar Scandurra, que é um gênio, me ajudou com as músicas mais pesadas, gravei até Marilyn Manson – “Negative 3” –, que é uma música demo da primeira banda dele, Marilyn Manson & the Spooky Kids. Tem uma parte mais doce, que é a que o Tatá ficou responsável.
Depois desses dois shows de lançamento no Studio SP e no Studio RJ, pretendo levar o projeto para outros eventos e continuá-lo.
Vocês prepararam alguma surpresa para estas duas apresentações de lançamento?
Além das cinco músicas do EP, vamos tocar mais três músicas que não estão lá.
E além da música do Marilyn Manson (“Negative 3”), executei “Cama”, do Tatá Aeroplano, mas em uma versão em inglês que fiz, chamada “Bed”. Há também uma parceria com o cantor Hélio Flanders, da banda Vanguart, que canta “Once Said” comigo. Todas as músicas do EP são em inglês, mas no disco vai rolar uma em francês.
Qual é a importância da estética em na sua carreira musical?
Sou fã de [David] Bowie e concordo que 50% do espetáculo é a música e 50% é a estética. Acho que tudo está ligado, as coisas se completam.
Você pretende voltar a colaborar com a Marina Franco, da sua antiga banda Glass and Glue?
Não.
Quais os seus novos projetos na televisão e no cinema?
Estou gravando a próxima novela das sete, “Guerra dos Sexos”, do Sílvio de Abreu com direção do Jorge Fernando. E acabei de gravar o “O Tempo e o Vento”, do Jayme Monjardim, baseado no livro do escritor Érico Veríssimo. Vou conciliar a música e as gravações, com certeza.
Como a novela “Passione” te projetou?
Na época eu tinha uma banda, a Glass and Glue, e nos ofereceram um contrato, mas eu decidi fazer a novela, que impulsionou a minha carreira, foi uma super oportunidade que mudou a minha vida. Sem falar que eu pude conviver com a Fernanda Montenegro e o Tony Ramos, com quem voltei a trabalhar agora nas gravações de “O Tempo e o Vento”.
– Glass and Glue, ainda com Mayana, tocando “Bipolar” no programa Poploaded:
Mayana Moura @ Studio SP
Rua Augusta, 591, São Paulo – SP
17 de agosto, a partir das 22h
Entrada gratuita
+ Studio SP
Mayana Moura @ Studio RJ
Av. Vieira Souto, 110, Arpoador, Rio de Janeiro
29 de agosto, a partir das 21h30
Entrada: R$ 30 (meia R$ 15)
+ Studio RJ