FFW
newsletter
RECEBA NOSSO CONTEÚDO DIRETO NO SEU EMAIL

    Não, obrigado
    Aceitando você concorda com os termos de uso e nossa política de privacidade
    Os Assistentes: Joana Wood conta como é trabalhar ao lado do stylist Daniel Ueda
    Joana Wood, assistente da Daniel Ueda ©Cortesia
    Os Assistentes: Joana Wood conta como é trabalhar ao lado do stylist Daniel Ueda
    POR Camila Yahn

    Joana Wood tem 29 anos e é assistente do stylist Daniel Ueda há cinco. Ela é de Jacareí, interior de São Paulo, e passou seus primeiros anos com Ueda fazendo um bate e volta diário para não perder a oportunidade. Joana é formada em moda pela FMU, mas desde sempre suas vontades a encaminhavam para o lado da produção. Na conversa abaixo, ela conta como é assistir um dos principais stylists do Brasil e como sua carreira tem desenvolvido.

    + O que faz Luiza Brasil, assistente de Costanza Pascolato

    O trabalho de Camila Ferza, buyer da Dona Santa
    + O assistente de fotografia de Bob Wolfenson
    +
     Os assistentes de Alexandre Herchcovitch

    Como e quando você conseguiu a vaga de assistente do Dani Ueda?

    Foi há cinco anos. Trabalhava numa empresa no interior que fazia desfiles em shoppings no Brasil todo. Num deles, em Brasília, chamaram o Dani pra assinar o styling e nós nos conhecemos lá. Fizemos alguns trabalhos juntos assim até que eu saí da empresa, perguntei se ele estava precisando de alguém e ele me acolheu.

     Aí foi quando você mudou pra São Paulo?

    Eu fiquei três anos ainda no interior, fazendo bate e volta todos os dias. Depois fiquei 40 dias em Londres pra fazer curso de styling e foi quando decidi mudar pra São Paulo. Mas quando a gente é frila, fica mais difícil, nem sempre tem trabalho, tinha medo de me endividar e não dar certo. O custo de vida é alto e temos que morar em uma região central, mais perto de onde ficam as produções.

    Qual era a experiência em produção e styling que você tinha na época?

    Trabalhava como produtora e às vezes como stylist quando eram eventos em shoppings menores. Mas nunca tinha feito editorial pra revista, por exemplo. E também era um sonho trabalhar no SPFW.

    Qual era a sua expectativa sobre o trabalho naquele momento?

    Tinha a expectativa de uma grandiosidade, de um glamour. É um olhar de fora, quando ainda não conhecemos o drama que é pra fazer acontecer. O trabalho é incrível, mas é difícil, são processos demorados que não imaginamos antes de trabalhar. Imaginava uma coisa muita glamorosa quando, na verdade, é trabalho pesado.

    O que você tinha que fazer no início?

    A gente meio que faz de tudo, passa roupa, carrega milhões de coisas, faz e desfaz malas, confere produção. É o mais chato, mas também o mais importante porque estamos com as roupas dos outros e temos que o tempo inteiro estar atentos.

    Hoje quais são suas principais responsabilidades?

    Hoje fico mais com o Dani coordenando os trabalhos e cuidando das publicidades. Mas quando é preciso fazer produção, eu faço. Recentemente voltei pra rua porque era muito trabalho ao mesmo tempo. Eu sou de botar a mão na massa.

    Como é a sua rotina de trabalho?

    Cada dia é um dia. Encontro com o Daniel diariamente e, dependendo do trabalho, vemos como vai ser a rotina. Às vezes fico na casa dele até de madrugada pra fazer edição dos looks. Também vou em algumas reuniões enquanto ele está em outro job.

    Quais as publicidades mais recentes que vocês fizeram?

    As campanhas da C&A com Bruno Gagliasso e Giovana Ewbank, e da Pantene com a Gisele.

    O que você aprendeu com o Daniel?

    Tudo o que eu sei (risos). Além do que ele tem pra oferecer de moda, também me ensina muito sobre comportamento. A postura dele no trabalho é ótima, gosto da forma como ele lida com as coisa, com calma, tranquilidade e respeito.

    O que você acha imprescindível para ser um bom assistente de stylist?

    Organização e disposição são os principais critérios.

    Lembra de algum erro ou gafe que fez no começo? Quais são os problemas mais comuns que podem surgir?

    A gente ia fotografar uma campanha no Rio e tinha que levar uma bandeira do Brasil. Eu esqueci de colocar a bandeira na mala e era uma das fotos principais, domingo de manhã. Por sorte, um amigo estava em SP e ia pro Rio domingo e trouxe pra gente. Mas naquela noite não dormi, me senti super mal.

    Os problemas que podem acontecer são esquecer das coisas em dia de foto, danificar uma peça ou fazer uma devolução errada. Às vezes são muitos trabalhos ao mesmo tempo.

    Qual é a parte mais difícil da sua função?

    Acho que é a responsabilidade mesmo que que temos com o que pegamos emprestado, justamente para não acontecer casos como os que eu contei. É 100% de atenção.

    Qual a importância de passar um tempo trabalhando como assistente?

     O assistente tem a função de dar um suporte pro stylist, desde uma opinão a uma ajuda física. E é fundamental trabalhar como assistente. Tem muita gente que começa se lançando como stylist, mas tem que ter essa experiência antes pra aprender o processo das coisas.

    Como você quer prosseguir na sua carreira?

    Gosto muito da minha profissão e agora comecei a fazer algumas coisas sozinhas e também estou pensando em passar a assinar alguns ensaios. Não tô com muita pressa, mas quero me encaminhar.

    Não deixe de ver
    Kanye West não é o responsável pelas roupas de Bianca Censori
    Morre, aos 84 anos, o designer italiano Gaetano Pesce
    Felix, do Stray Kids: quem é o artista mais fashionista do KPOP atual
    Lisa e Marina Ruy Barbosa marcam presença em evento da Bulgari
    Estilo não tem idade: conheça os velhinhos mais estilosos do mundo
    Bruna Marquezine brilha no desfile da Saint Laurent
    NADIA LEE COHEN: conheça a artista queridinha de Beyoncé e Kim Kardashian
    O caso Chiara Ferragni e por que o mercado de influenciadores exige novas regras
    Quem é Gabb? Conversamos com o criador que é o novo hit do fashion Tiktok
    Cristóbal Balenciaga: de A a Z, conheça a história do “arquiteto da moda”
    FFW