Cara Delevingne durante a festa da Burberry, em São Paulo ©Ricardo Toscani/FFW
Em menos de cinco minutos, é possível perceber a simpatia e o carisma contagiantes de Cara Delevingne. A modelo britânica foi a anfitriã do evento de lançamento da versão brasileira da rede social “Art of the Trench”, da Burberry, que aconteceu nesta quinta-feira (23.08) no shopping JK Iguatemi, em São Paulo.
Apesar de bastante disputada pelos jornalistas e convidados presentes, Delevingne – que estava de trench coat Burberry Prorsum, claro – conversou rapidamente com o FFW e contou um pouco sobre sua relação com a Burberry e sobre os planos profissionais, além de reiterar seu amor notório pelo Brasil, em especial pelo Rio de Janeiro. Confira a entrevista abaixo e veja quem passou pelo evento.
Você foi chamada pela revista “Jalouse” de “a nova Twiggy”, que é um ícone britânico de beleza, assim como a Burberry, que é a marca que mais representa esta “briticidade”. O que significa ser britânico e quais são os símbolos do país para você?
O fato de qualquer um me comparar à Twiggy me deixa extremamente lisonjeada porque ela é meu ícone. E a Burberry é “a” marca britânica! E, juntos, o que pode dar errado?
O que simboliza esta “briticidade”… acho que é permanecer verdadeiro em ser britânico. A Twiggy, por exemplo, era muito magrinha e diferente do padrão de beleza da época, mas se manteve fiel ao que ela era sem se importar. E é o mesmo com a Burberry, que é muito britânica e permanece fiel à herança, o que é muito importante.
Você se identifica com a Burberry?
Sim. Quando eu ia às lojas da Burberry, por exemplo, eu não me via usando, mas acho que tudo depende do que você faz com as roupas. Agora sinto que a Burberry é minha família.
Cara Delevingne durante a festa da Burberry, em São Paulo ©Ricardo Toscani/FFW
Sabemos que você sempre teve vontade de ser atriz, e conseguiu recentemente seu primeiro trabalho nessa área. Como tem sido a experiência? Com quais diretores você sonha em trabalhar?
Adoraria trabalhar com o Martin Scorsese. E Judd Apatow, que faz muitas comédias; eu adoro comédias americanas, que acho muito engraçadas. Eu gosto de ser engraçada, e prefiro interpretar personagens loucas ou más, em vez de garotas bonitas normais.
A experiência de contracenar com Keira Knightley e Jude Law, em “Anna Karenina”, foi a mais incrível da minha vida. Como atriz, esse ter sido o primeiro filme é… não sei nem dizer, é a minha meta fazer filmes como esse, então me sinto muito feliz e sortuda por ter tido essa experiência.
E na moda, quais são os seus planos para o futuro?
Não sei, quando as pessoas se cansarem de mim não estou certa do que vou fazer, veremos. Mas quero fazer parte da “família” Burberry para sempre. E adoro a Chanel e a Yves Saint Laurent.
O que você gosta de fazer quando não está trabalhando?
Eu também faço música, toco bateria desde os nove anos. E adoro dançar e viajar, então quando não estou trabalhando só quero encontrar o tempo certo de viajar, especialmente para a América do Sul. Eu amo o Brasil. Minha primeira vez no Rio de Janeiro foi há dois anos, durante o ano novo. Vim com meus dois melhores amigos e ficamos em uma favela; conheci tantas pessoas incríveis que tive que voltar no ano seguinte e nunca parei de voltar desde então.