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    “25”, por Anja Rubik
    “25”, por Anja Rubik
    POR Redação

    Imagem do editorial “Down the Rabbitt Hole”, com Crystal Renn ©Paola Kudacki/Reprodução

    No início deste mês, Anja Rubik lançou a primeira edição da “25” sob sua editoria. O título, que antes pertencia a um amigo da modelo residente na Áustria, transformou-se em uma espécie de plataforma autoral para celebrar – e até debater – a imagem feminina por meio de uma estética repleta de sensualidade. O número inaugural da revista reúne 300 páginas, sem a inclusão de anúncios publicitários, com fotografias e ilustrações desenvolvidas apenas por mulheres; entre as colaboradoras estão Inez van Lamsweerde, Emma Summerton, Ellen Von Unwerth e Camilla Akrans, além de Abbey Lee Kershaw, Crystal Renn e Carmen Kass. Para divulgação do projeto, Rubik produziu um curta-metragem em parceria com o diretor Barnaby Roper, em que Kanye West e Aline Weber exploram, com requinte, o próprio erotismo.

    Sobre o filme, divulgado oficialmente em 29 de junho na revista “New York”, Rubik comentou: “Estávamos conversando sobre pornôs esses dias, e ele concordou comigo que não há pornôs que sejam esteticamente bonitos e integrem a moda para criar belas imagens. […] Pensei que seria muito interessante fazer com que parecesse que estávamos entrando na cabeça de Kanye. Não é pornográfico, mas é muito sensual”. A “25” inclusive já abriu espaço para discussões acerca de erotismo em veículos prestigiados como o “Style.com” e a própria “New York”, além de questionar o monopólio de fotógrafos homens em uma indústria voltada, em sua maioria, às mulheres.

    De acordo com Rubik, em entrevista concedida ao Style.com, a ideia em torno da primeira edição veio de publicações dos anos 1960 e 1970, como a “Viva”, criada em 1973 como uma versão feminina da “Penthouse”. “A “25” é basicamente dirigida a mulheres ambiciosas e fortes, que estejam muito confortáveis consigo mesmas e com sua sexualidade. Nos últimos tempos, estive pensando muito sobre como sexo, nudez e os corpos são tratados. O erotismo desapareceu. O jeito como abordamos o sexo é ou muito puritano ou muito vulgar”, explicou. Quando ao nome da revista, Rubik brincou: “É o novo 69! É a interpretação feminina do 69”.

    “Capa” da primeira edição da revista “25” ©Reprodução

    A “25”, que remete mais a um álbum que a uma revista em formato tradicional, pode ser comprada online pelos sites da Luisa Via Roma, Galilu e Colette. Essa última, aliás, sediou na terça-feira (03.07) um evento para apresentar a publicação para profissionais de moda que estão em Paris em virtude da semana de alta-costura. Sobre a próxima edição, Rubik revelou à “New York” que já está em desenvolvimento, mas que a previsão é para meados de novembro e, mesmo dando continuidade à proposta de mostrar o erotismo do ponto de vista feminino, trará também ensaios fotógrafos por homens.

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