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    DIRETO DE PARIS: leveza na McQueen e sucesso na Valentino
    DIRETO DE PARIS: leveza na McQueen e sucesso na Valentino
    POR Redação

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    >> Conforme os convidados chegavam à sala toda pintada num tom de creme, ficava evidente o caminho pelo qual Maria Grazia Chiuri e Pier Paolo Piccioli estão levando a Valentino. Quando nos deparamos com Alexa Chung, Astrid Muñoz, Giovanna Battaglia e mais todo um entourage de jovens endinheiradas vestindo a última coleção apresentada em março deste ano, não restou dúvida que a dupla está na direção certa.

    A tarefa não é fácil. Se estilistas já encontram enormes dificuldades em dar continuidade a grifes cujos fundadores estão há décadas afastados, imagine quando este deixou a direção criativa apenas alguns anos atrás _e ainda se encontra vivo, aplaudindo o desfile de pé, depois de atrair uma massa imensa de fotógrafos por onde quer que fosse.

    A coleção vem como continuidade a passada, toda em tonalidades neutras de nude, rosa claro, marrom capuccino, pontuados sempre pelo clássico vermelho Valentino. Todo aquele romantismo que a dupla vem trabalhando de forma contemporânea, com pitadas discretas de subversão, aqui também se faz presente no lindo trabalho de renda com pequenos pontinhos pretos ou então com algum brilho. Babados onipresentes, comprimentos em sua maioria curtos, porém com alguns amplos longos. Nos pés, sapato de salto médio e sandálias.

    A coleção, apesar de fiel ao legado do fundador da maison tanto em sua nova visão de feminilidade e romantismo quanto em sua execução, falha ao tentar comunicar uma mensagem forte como no inverno 2010. A imagem final é um tanto fraca e sem o finesse tão típico de Valentino que deu imensa força de expressão aos looks da última estação.

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    >> As expectativas não eram pequenas. A primeira coleção feminina de Sarah Burton para a Alexander McQueen, depois da morte de seu fundador, era sem dúvida uma das apresentações mais aguardadas da temporada. E antes do desfile Mrs. Burton já havia avisado: “Meu estilo é um pouco mais suave que o de Lee”. E de fato foi.

    Não que isso signifique uma falta de adequação aos princípios e estilos da marca. Muito pelo contrário. Tendo trabalhado com McQueen toda sua vida, Burton absorveu toda a subversão do estilista. Mais ainda, se tornou expert nos trabalhados manuais a acabamentos artesanais que faziam das coleções do falecido estilista algo quase que do outro mundo, tamanha sua preciosidade _vide os incríveis bordados, as rendas, e os maravilhosos vestidos de folhas negras e douradas, os surreais de borboletas e as saias de plumas.

    E o verão 2011 não foi nada além da mais pura confirmação disso. “Cumprindo com o requisito”, Sarah Burton olhou para a natureza, tirando dela diferentes aspectos _da beleza crua presente no make das modelos, ao efeito tipo corrosão ou envelhecimento presente nos desfiados dos lindos bordados brilhantes no meio do desfile ou nas partes (principalmente ombros) que pareciam se soltar do resto das peças, como  se fossem cair.

    A transparência, tão em alta, vem trabalhada de forma absolutamente única. O que parece ser duas ou três peças, na verdade é uma só. Imprime também uma sensualidade discreta,  natural, inevitável. A estamparia vem forte, aliada ao apurado trabalho de construção. A paixão de McQueen pelo passado se faz presente nas peças de imponência imperial, muitas vezes arrematadas por grandes cinturões de couro. Sua tão impecável alfaiataria ganha agora contornos mais suaves e femininos. Ajustadas e moldadas ao corpo da mulher.

    Leve, sexy, feminino e subversivo na medida certa, o verão 2011 de Sarah Burton eliminou quaisquer dúvidas sobre sua capacidade em levar o legado de McQueen adiante.

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