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    Os destaques do desfile místico sertanejo de Lilly Sarti, inspirado nas xilogravuras de Samico
    O desfile de Lilly Sarti no SPFW N41 ©Agência Fotosite
    Os destaques do desfile místico sertanejo de Lilly Sarti, inspirado nas xilogravuras de Samico
    POR Redação

    1. Misticismo do sertão

    O ponto de partida de Lilly Sarti era a natureza. Um dia, porém, se deparou com uma obra do pernambucano Gilvan Samico e se encantou. A partir daí, voltou sua pesquisa e seu olhar para a fauna, flora e mitologias do sertão, contadas por meio das obras deste que é considerado um dos importantes nomes da xilogravura no Brasil. “Ele costumava fazer apenas uma obra por ano; gosto de suas xilogravuras em preto e branco, muito chiques”, conta Lilly, que usou o grafismo, as lendas, as pedras e os animais envolvidos no trabalho do artista, mesclados com a textura da madeira vinda das “esculturas mobiliárias”do designer porto-alegrense Hugo França.

    + Veja aqui a colecão completa da Lilly Sarti

    2. Tarô

    "Constelação da Serpente", obra de Gilvan Samico parte do moodboard da coleção de Lilly Sarti ©Reprodução

    “Constelação da Serpente”, obra de Gilvan Samico parte do moodboard da coleção de Lilly Sarti ©Reprodução

    A estilista percebeu signos que lembravam as cartas de tarô no trabalho de Gilvan Samico. Em sua pesquisa, descobriu que o artista foi casado com uma taróloga, daí a influência, ainda que inconsciente, e a conexão, ainda que não intencional, totalmente oportuna com o misticismo sempre presente no estilo da marca, graças à ligação de Renata e Lilly Sarti com astrologia, religiosidade e tarô.

    3. Serpentes

    A neotop francesa Joséphine Le Tutour ©Zé Takahashi/Agência Fotosite

    A neotop francesa Joséphine Le Tutour ©Zé Takahashi/Agência Fotosite

    Não há apenas uma, mas vários tipos de serpentes tanto nas xilogravuras de Samico quanto no desfile de Lilly Sarti, que usou cobras nas estampas e em roletês que viraram cintos e echarpes fininhas, como uma serpente enrolada no pescoço. Até prints que inicialmente não eram para lembrar cobras acabaram remetendo a elas, caso de algumas estampas de pedras, outra referência da coleção.

    4. Pedras fatiadas

    O jacquard feito a partir da estampa de pedras fatiadas ©Agência Fotosite

    O jacquard feito a partir da estampa de pedras fatiadas ©Agência Fotosite

    Outra estampa importante é a das pedras fatiadas, trazendo grafismo em suas nervuras (há também a nervura da madeira), e que aparece tanto em print quanto no jacquard verde.

    5. Cenário

    A instalação da boca de cena da passarela foi feita a partir do zoom de uma das xilogravuras de Gilvan Samico.

    6. Shape líquido

    ©Agência Fotosite

    ©Agência Fotosite

    “Mais do que fluido ou desabado, quis fazer um shape líquido”, conta Lilly Sarti. “Veja na passarela e depois me conte o que achou.” O movimento ondulante de tecidos como o jérsei e a seda, em silhuetas soltas, junto com a assimetria de barras são os elementos que dão essa impressão na passarela.

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