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    Novos termos de uso do Instagram geram polêmica entre usuários
    Novos termos de uso do Instagram geram polêmica entre usuários
    POR Redação

    Resposta do Instagr.am sobre as reclamações em cima dos novos termos de uso ©Reprodução

    “Desde o começo, o Instagram foi criado para se tornar um negócio”. É assim que se inicia o parágrafo sobre propagandas do post de Kevin Systrom no blog do Instagram, nesta terça-feira (18.12) à noite. Para contextualizar o leitor, ontem o Instagram divulgou suas novas diretrizes de publicidade e termos de uso da popular rede social dos smartphones. Em um dos parágrafos, uma das interpretações dá a entender que o Instagram se reserva o direito de vender suas informações e fotos para realização de publicidade de terceiros, sem que o usuário-fotógrafo receba qualquer pagamento ou mesmo aviso. Apesar de deixar claro que isso só poderá ser feito com fotos e perfis definidos como públicos (o usuário pode sempre tornar suas imagens privadas), isto causou uma revolução com muitas reclamações sobre o Instagram nas redes sociais, principalmente no Twitter e no Facebook, a mãe do Instagram (e Mark Zuckeberg o pai, de certa forma, desde que comprou o aplicativo em 2012). 

    Michelli Provensi também participou das reclamações ao Instagram ©Reprodução

    O problema em questão é ver seus momentos íntimos com amigos e familiares usados em publicidades genéricas internet afora. Usando a hashtag #SellThisZuckerberg, internautas do mundo inteiro postaram fotos mostrando o dedo do meio, representando uma foto para Mark Zuckerberg vender. “Obrigado, nós estamos te ouvindo”, foi a resposta dada pelo Instagram. No post publicado no blog do aplicativo, Kevin Systrom informa que “documentos jurídicos são fáceis de serem interpretados erroneamente”. A intenção teria sido comunicar que eles vão experimentar novas maneiras de realizar publicidade na rede, mas o que ficou subentendido é que eles iriam vender as fotos dos usuários. “Isto não é verdade e é nossa culpa que a escrita está confusa”, diz Kevin.

    A Wikipedia é um dos poucos produtos que não usa publicidades para manter seus serviços ©Reprodução

    No entanto, novamente, “desde o começo, o Instagram foi criado para se tornar um negócio”, afinal de contas, o dinheiro para pagar desenvolvedores, programadores, analistas, servidores, equipes de teste e até um espaço físico para o escritório precisa vir de algum lugar. Não existe altruísmo na internet. A maneira mais comum para se obter um retorno sobre um investimento na web é através de anúncios. Há exemplos como o da Wikipedia, que é o sexto website mais acessado no mundo e não possui nenhuma forma de obter dinheiro para infraestrutura senão os pedidos de doação do fundador Jimmy Whales. Salvo raros exemplos, as redes sociais são grandes plataformas construídas em cima de investimentos financeiros pessoais — e espera-se um retorno em algum momento. Quanto ao uso de informações pessoais e imagens em publicidades, basta ver como já funcionam – e bem – os anúncios no Facebook, para não ter medo de novas experiências do Instagram. Afinal de contas, essas publicidades segmentadas são o que impedem spams e coisas como anúncios de caminhões aparecendo para uma estudante do terceiro ano do colegial.

    Imagens dos usuários já são usadas em publicidades segmentadas no Facebook há muito tempo ©Reprodução

    As informações dos usuários do Facebook já são usadas para vender anúncios e campanhas segmentadas ©Reprodução

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