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    FFW em Florença: Pitti Uomo investe alto para se tornar referência em moda masculina
    FFW em Florença: Pitti Uomo investe alto para se tornar referência em moda masculina
    POR Redação

    Ponte Vecchio, principal cartão-postal de Florença, com a nova iluminação, doada por Stefano Ricci, presidente do Centro de Florença para a Moda Italiana ©Divulgação

    A Pitti Uomo começa nesta terça-feira (17.06) com uma aposta alta para se tornar referência entre as semanas internacionais de moda masculina. Esta edição contará com um investimento de € 2 milhões, mais de R$ 6 milhões, de um programa chamado “Firenze Hometown of Fashion” (algo como “Florença Berço da Moda”). O objetivo das ações é comemorar o 60o aniversário do Centro de Florença de Moda Italiana, e também firmar a Pitti como o principal evento de moda masculina e colocar Florença novamente em um lugar de destaque no mundo da moda.

    + Veja a cobertura da semana de moda masculina de Londres.

    O “Firenze Hometown of Fashion” foi lançado oficialmente na noite dessa segunda-feira pelo Centro de Florença para a Moda Italiana (instituição que reúne as empresas locais ligadas ao setor) com uma programação que literalmente parou a cidade — o trânsito, que já não é dos melhores, ficou completamente travado. A cerimônia começou na Ópera de Florença com a abertura de uma exposição de criações de Sartoria Tirelli, que fez figurinos de vários filmes vencedores do Oscar. A programação continuou com concerto de Andrea Bocelli, seguido de um rápido coquetel, de onde os convidados partiram para a Ponte Vecchio, principal cartão-postal de Florença. Lá houve a cerimônia de acendimento da nova iluminação da ponte, doada por Stefano Ricci, empresário e presidente do Centro de Florença de Moda Italiana. Em uma conversa com Costanza Pascolato e sua filha Consuelo Blocker – que vivem entre Brasil e Itália e estão a par do que acontece no mundo da moda nos dois lugares – elas explicaram que são lâmpadas econômicas, que permitirão ao governo gastar menos com a iluminação.

    Suzy Menkes, uma das mais respeitadas editoras de moda do mundo, com Stefano Ricci na abertura da exposição de figurinos feitos por Sartoria Tirelli ©Divulgação

    “Queríamos passar uma mensagem forte e clara sobre o quão representativa a nossa cidade é no mundo, e não apenas como capital da arte e da cultura, mas também de sua capacidade de produção para o setor de têxtil e de vestuário. Não é coincidência que os primeiros desfiles de moda aconteceram aqui nos anos 1950. Também não é coincidência que as marcas nascidas em Florença se desenvolveram aqui. Elaboramos um calendário de eventos que é uma mensagem sobre o futuro das nossas marcas, o futuro da criatividade italiana, da fabricação e do potencial de nossos talentos”, disse Stefano sobre o “Firenze Hometown of Fashion”.

    Concerto de Andrea Bocelli foi apenas uma das atrações do lançamento do “Firenze Hometown of Fashion” ©Divulgação

    Para ele, o futuro da moda italiana está no retorno às origens. “A moda italiana foi construída ao longo dos anos por nomes que deixaram sua marca, como Roberto Capucci, os primeiros grandes designers, de Valentino a Armani, até uma infinidade de pequenas empresas que se tornaram sucesso em todo o mundo.” Ele considera que há algo especial em Florença relacionado à moda pois, com uma população de apenas 350 mil pessoas, é o berço de Gucci, Emilio Pucci, Salvatore Ferragamo, Roberto Cavalli e Ermanno Scervino.

    Isso foi o que aconteceu antes da abertura da 86a edição da Pitti, que vai até o dia 20 de junho, com 1.030 expositores e cerca de 30 mil visitantes, incluindo mais de 18 mil compradores. A expectativa é saber se o que acontecerá de fato nos próximos dias, durante a Pitti, será condizente com o plano de Stefano Ricci. A repórter do FFW Marcela Duarte estará nos dois primeiros dias do evento e trará notícias direto do local. Você pode acompanhar a cobertura em tempo real pelo Instagram do FFW.

    + Leia matéria sobre a edição passada da Pitti Uomo.

    A campanha vai incluir uma retrospectiva de fotos organizada pela “Vogue” Itália e uma exposição do artista italiano Francesco Vezzoli, mas também terá uma série de iniciativas organizadas por quatro grifes originárias de Florença: Gucci, Emilio Pucci, Salvatore Ferragamo e Ermanno Scervino. Roberto Cavalli, que fazia parte inicialmente, desistiu do projeto. A Gucci vai projetar luzes na fachada de seu museu, que fica na Piazza della Signoria, e a exposição “Equilíbrio” será aberta no Museu Salvatore Ferragamo.

    Em entrevista ao “WWD”, o presidente da Pitti Immagine (empresa que organiza a Pitti Uomo), Gateano Marzotto, afirmou que há sinais positivos, tanto do mercado internacional como europeu, e citou pesquisa do Sistema Moda Itália que prevê um crescimento das exportações das marcas italianas de 8%, e das vendas internas de 3%.

    No dia 19 de junho, será lançada a nova Z Zegna, que acaba de ser reestruturada pelo Grupo Ermenegildo Zegna, incorporando a marca Zegna Esporte na linha Z Zegna. Outro destaque desta edição é a estreia de duas grifes na passarela: Marcelo Burlon County of Milan e a coleção masculina da Au Jour Le Jour.

    Este primeiro dia de Pitti Uomo vai, novamente, se sobrepor ao último dia da “London Collections: Men”, mas os organizadores prometem resolver essa questão já na próxima temporada. Em janeiro, a ideia é que a Pitti seja empurrada um pouco mais para a frente, começando após a temporada de Londres.

    * A repórter Marcela Duarte viajou a Florença a convite de Luisa Via Roma e Texbrasil, com apoio da Pitti Uomo.

    + Veja o estilo dos homens nas ruas da Pitti Uomo

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