Colaboraram Bianca Pelliciari e Lica Altafim
Produção Lêda Villas Bôas
Se engana quem pensa que uma horinha com o estrelado Mauro Freire é impossível. “Nestas mais de duas décadas de mercado, nunca batalhei por uma agenda lotada, mas pela qualidade do meu trabalho”, avisa. Disputadíssimo, o cabeleireiro gaúcho, radicado em São Paulo, finca os pés no chão e investe seu talento nas mulheres “normais”. Nome escolhido pela Seda para representar a marca no Brasil, Mauro divide a função com outros seis profissionais ao redor do globo. Invadimos o lounge da grife para desvendar os segredos que fazem tantas cabeças.
Mauro Freire na fila A da Colcci: o único brasileiro que faz parte do time de experts mundiais da Seda © Agência Fotosite
A que você atribui a sua escolha pela Seda?
Acho que a minha visão da mulher independente foi fundamental. O cabeleireiro não pode “escravizar” as clientes, mas permitir que elas se virem sozinhas, que sejam livres.
Quais são os cuidados para ter cabelos saudáveis?
Usar o produto certo e não abusar das químicas.
Como você define as suas clientes?
Elas são mulheres de diferentes idades – de 8 a 80 anos –, modernas e que aceitam as mudanças. Existe diálogo e compreensão dos dois lados.
Qual a melhor dica para as fashionistas?
Não ser fashion! Nesta área, moda é discutível. Nem tudo que fica bem pra uns, ficarão para outros. É preciso ter cuidado, saber explorar os pontos fortes e não ter medo.
O que não pode faltar a um cabeleireiro?
Criatividade.
Tesouradas:
Crespo ou liso? Ondulado.
Loira ou morena? Morena.
Mecha ou reflexo? Manchas.
Chapinha ou baby liss? Natural, volume e movimento.
Qual é a cor da estação? Os tons manchados e degrades.