FFW
newsletter
RECEBA NOSSO CONTEÚDO DIRETO NO SEU EMAIL

    Não, obrigado
    Aceitando você concorda com os termos de uso e nossa política de privacidade
    Cena eletrônica da França nos anos 90 é tema do filme “Eden”, lançado no Festival de Toronto
    Cena eletrônica da França nos anos 90 é tema do filme “Eden”, lançado no Festival de Toronto
    POR Camila Yahn

    Pôster do filme “Eden”, que estreou no festival de Toronto e relata a cena eletrônica francesa ©Reprodução

    Um filme chamou a atenção no festival de Toronto e deve levar milhares de jovens aos cinemas por onde estrear. “Eden”, quarto longa da diretora Mia Hansen-Love, relata a cena eletrônica da França nos anos 1990 a partir das memórias de seu irmão, Sven Hansen Love, que era DJ na época e viveu a noite intensamente. Sven é co-roteirista e, junto com Mia, conseguiu dar verdade e precisão à obra.

    Na história, Paul é um jovem DJ da cena underground de Paris, conectado mais a house e a garage do que à cena rave que dominava a época. Junto com um amigo, forma o duo Cheers. Outros dois amigos, Thomas e Guy-Man, também criam uma dupla musical chamada Daft Punk, que começaram a combinar máquinas e voz, “o quente e o frio”.

    Paul vê o Daft Punk meteoricamente passar a protagonista de uma cena enquanto seu projeto não sai muito da obscuridade. E esse é um dos temas centrais de “Eden”: o sucesso de uns, as dificuldades de outros, tudo em meio a muita música, drogas e sexo. Quando eles começam a se tornar conhecidos, com 20 e poucos anos, as pessoas se surpreendiam ao encontrar dois meninos vestidos de camiseta e jeans: “Ah, são vocês os dois de quem todo mundo tem falado? Achei que vocês se vestiam como punks!”.

    Por falar em dificuldade, Mia quase não conseguiu finalizar o filme por conta dos altos custos com os direitos das músicas certas (como “Da Funk” e “One More Time”) e com o aluguel de grandes clubes noturnos para fazer as cenas de multidão. No final, tudo deu certo e o longa tem recebido resenhas muito positivas e animadas.

    O figurino de Judy Shrewsbury é bem fiel, misturando o dress down das camisetas com jeans e tênis às fantasias, bodies e cores da parte mais maluca da cena.

    Quem curtiu (e ainda curte) Daft Punk, Cassius, Mr. Oizo e Dimitri from Paris pode esperar um filme que tem o ritmo das batidas do coração da juventude. Diversão garantida e o retorno de boas memórias.

    A estreia nos EUA e na Europa está prevista para novembro, mas ainda não há previsão de lançamento no Brasil.

    Não deixe de ver
    Biblioteca Mário de Andrade celebra 100 anos do Manifesto Surrealista
    Senna: série da Netflix ganha trailer e estreia em novembro
    A visão estética de Luca Guadagnino
    Era Indetectável: quando o ideal de idade e aparência não se conectam
    Longlegs: Por trás do visual do aguardado filme
    Marina Ruy Barbosa rouba os holofotes em Cannes 2024
    Demi Moore estrela filme de terror feminista em Cannes
    Tudo sobre o musical Emilia Perez com Selena Gomez
    Timothée Chalamet estrela nova campanha cinematográfica da Chanel
    FFW