Chloë Sevigny quer explorar outros campos do cinema. Ela debutou este ano como diretora com seu curta-metragem exibido em Cannes, “Kitty”. Baseado num conto de Paul Bowles, de 1980, o curta aborda questões de transformação, identidade e as consequências de assumir aquilo o que se quer ser. A garota Kitty (Eddie Yvonne) começa a dar sinais de que está se transformando em um gato e, claro, ninguém acredita – o que não impede a sua transformação. O roteiro, também escrito por ela, tem a ver com as diversas vezes que jovens mulheres não são totalmente ouvidas. “Já me senti incompreendida de várias maneiras”, disse ao Refinery29.
Essa é apenas a primeira etapa de sua carreira como diretora. Seu objetivo é dirigir um longa. “A razão pela qual fiz o ‘Kitty’ – e por isso foi tão ambicioso – é para criar um portfólio e mostrar às pessoas a linha que quero seguir, o escopo, a delicadeza, a suavidade”, explica Chloë, que tem como referência os filmes “Dark Crystal” e “Labirinto” – com os quais cresceu assistindo e são seus favoritos justamente pelo universo fantástico.
Modelo e atriz, Chloe atuou em filmes como “Kids” (1994) – com o qual ficou conhecida como “a” it-girl de NY, e “Boys Don’t Cry”, com direito a uma nomeação ao Oscar. Na TV, ganhou um Globo de Ouro por sua atuação na série da HBO, “Big Love”.
Assista ao curta aqui.