A Mnisis, marca que se tornou conhecida por seus acessórios lúdicos e nostálgicos, lança a nova coleção: “Cama”.
A Mnisis surge em dezembro de 2019, durante a pós-graduação de Marina Costa, designer e criadora da marca, em Florença, na Itália. O nome Mnisis vem da palavra Anamnesis, que é a inspiração de alguns estudos de Platão e Sócrates. Eles basicamente exploram que aprender é recordar, então aqui lhes apresento: Mnisis, a marca que mais gosta de brincar com a nostalgia e com a liberdade da infância.
Ainda em 2019, com a coleção “Debutante” a marca, ainda focada apenas acessórios, trazia uma pegada lúdica e nostálgica, buscando resgatar a memória da infância e de tempos mais simples. O brinco de gummy bear rapidamente se tornou hit entre diversas celebridades, incluindo Manu Gavassi, Pabllo Vittar e Duda Beat.
É então em 2020 que a marca expande seu mix de produtos e lança sua primeira coleção de vestuário, na mesma pegada lúdica e com uma paleta de tons candy e pastel. A coleção foi um sucesso, que acabou se desdobrando em uma colaboração com a marca de streetwear Surreal e, finalmente, na segunda coleção de vestuário da Minisis: CAMA, que apresentamos aqui.
“Acho super divertido brincar com novas texturas e materiais, tanto na parte de acessórios quanto de vestuário. Nessa coleção, por exemplo, ressignificamos tecidos que tinham sido descartados de grandes indústrias têxteis e fizemos novas peças que nos orgulhamos muito ” conta Marina ao FFW.
Sobre a inspiração para a coleção, ela explica que: “Durante toda a quarentena, eu tive sonhos que se misturavam com a realidade e que me deixava confusa se eu realmente tinha vivido ou se era um sonho da noite passada. E aí a cama se tornou esse lugar de quase viagem ao meu subconsciente, onde aconteciam essas misturas de paralelos.”
Outra interpretação, segundo ela mesma, é que em tempos de isolamento e de uma realidade dura, a “Cama” tem tom de refúgio e de aconchego. Para apresentar esse contexto de forma figurativa, a marca usa e abusa de partes corpo – como nariz, mãos, pezinhos e orelhas – nos acessórios e roupas. As técnicas de resina, usadas ainda hoje, foram fruto de experimentações somadas a um ensaio de arte lúdica e agem preservando o trabalho artesanal na marca.
“Desenvolvemos tricô, alfaiataria com moulage e corte a laser para a coleção. O tecido usado é 100% de reuso, pensando de maneira mais sustentável e adequada para a atual situação em que vivemos. Na etapa de produção também contaremos com a colaboração inédita de clientes queridos que nos ajudarão a compor a calça de retalho, carregada de significados neste momento de isolamento social”. As peças já estão disponíveis no e-coomerce de marca.
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