David Lee celebra uma década em uma das melhores fases da sua marca. “Barlavento” reflete sobre sonhos, referências, desejos, vontades, características que nos marcam, momentos que nos moldam. Vento no rosto, brisa na nuca.
Natural de Fortaleza, David é fora da curva, exporta para o Brasil sua visão de vestir com frescor e inteligência. No viés ultra street há nylons coloridos, estampados e estonados emprestados do kite surf. O jeans sem lavagem e as peças com efeito fuzzy em combinações de cores improváveis marcaram a apresentação.
A pipa que acompanhou seu convite entregava esse desejo por liberdade, vôos altos descoordenados, dançar com as nuvens. A alfaiataria com cicatrizes indicava essa vontade de unir, recosturar, emendar as marcas da vida, que revelam histórias.
O styling de @cacaufrancisco e @anuroanuro merece menção especial, já que elevou ainda mais o desfile resultando em uma imagem final desejável. As tramas foram as grandes protagonistas mais uma vez, dessa vez regidas a partir da obra “Tornado”, do artista belga Francis Elÿs.