Ação judicial entre a Chanel e a WGACA tem início em NY
A marca francesa acusa brechó de luxo de enganar os consumidores afirmando afiliações falsas.
Ação judicial entre a Chanel e a WGACA tem início em NY
A marca francesa acusa brechó de luxo de enganar os consumidores afirmando afiliações falsas.
Começou nesta segunda semana de janeiro o júri que pretende decidir os rumos da briga judicial entre a Chanel e a What Goes Around Comes Around, revendedora de itens de luxo com diversas lojas nos EUA. A maison francesa alegou que a especialista em revenda estava tentando enganar os consumidores de que havia uma afiliação entre as duas empresas e que a Chanel tinha autenticado de alguma forma os produtos usados que estavam sendo vendidos.
Os advogados de ambos os lados debatem se a WGACA alguma vez vendeu ou não bolsas Chanel falsificadas e se os consumidores ficaram confusos com o fato de as duas empresas aparentemente estarem conectadas. Os advogados da Chanel afirmam que foram mais de 51 bolsas e 770 produtos vendidos, totalizando um montante de 90 milhões de dólares entre 2016 e 2022. Um outro ponto é que a WGACA também estaria vendendo itens da Chanel que ficam apenas expostos nas lojas, sem o fim de comercialização, de lenços de papel a produtos para se proteger da chuva. Já os advogados da WGACA sugerem que a revendedora ajudou a melhorar a imagem da marca francesa, uma vez que alguns dos estilos Chanel dos anos 90 e 2000 ainda são muito procurados, mas já não são vendidos pela Chanel.
O julgamento deve durar pelo menos duas semanas, comandado pelo júri Louis Stanton.