Desde a Prada, temos uma nova obsessão: driblar o algoritmo. Tarefa fácil? Bem longe disso, mas a Acne, ao seu modo, fez a sua tentativa hoje (25.09) na #PFW. O sueco Jonny Johansson, diretor criativo e cofundador, vem transformando a marca e adicionando novos ingredientes ao seu repertório – o turning point foi ter colocado Kendall Jenner da fila A à campanha, lembram?
Mas voltando ao aqui e agora, a Acne não tem medo de ser esquisita, ela inclusive gosta bastante de estar nesse lugar de não-obviedades. Essa ideia divertida e cartoon, do adulto brincando de ser criança (e vice-versa) foi o ponto de partida da vez. Tem uma influência bem JW, podem dizer alguns, mas tem também muito da própria marca.
A alfaiataria desencaretada, as calças com volumes exageradíssimos, as sobreposições num esquema please don’t match (poás, xadrezes, listras). Tem um quê de roupa de boneca, mas não Barbie e sim a Polly Pocket – mais pop, engraçada e, claro, bold. Laços teatrais e um crochê inesperado mas que fez toda a diferença. Se vestir pode ser divertido, as marcas, incluindo a Acne, estão lembrando como é essa sensação.