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    Collage Culture: o fim do remix?
    Collage Culture: o fim do remix?
    POR Redação

    Há algumas semanas o criador do site UbuWeb, Kenneth Goldsmith, falou em entrevista para a “Folha de SP” que “Ficou claro que a escrita do futuro tem mais a ver com mudar as coisas de lugar do que com criar novos conteúdos”. Em outra entrevista, para o site da revista “Select”, ele foi mais longe e contou que “Vivendo em um tempo em que a tecnologia muda as regras do jogo em todos os aspectos de nossas vidas, é hora de questionar e derrubar esses clichês e estendê-los no chão à nossa frente, para reconstruir essas brasas ardentes em algo novo, algo contemporâneo, algo finalmente relevante. Portanto, para prosseguir, precisamos empregar uma estratégia de opostos – o tédio não tedioso, a escrita não criativa, a contraexpressão, o não original –, todos métodos de desorientação usados para reimaginar o nosso relacionamento normativo com a linguagem”.

    Colagem criada por Brian Roettinger a partir de um programa de computador, criado em parceria com o artista/programador Chandler McWilliam

    Em outubro, foi lançado na Colette, em Paris, o livro “Collage Culture: Examining the 21st Century’s Identity Crisis”, idealizado pelo quarteto Aaron Rose (co-curador do MoCa e diretor do documentário “Beautiful Losers”), Mandy Kahn (colunista da revista “Foam”), Brian Roettinger (designer gráfico britânico que foi indicado ao Grammy pela capa do disco Nouns, do No Age) e  Chandler McWilliam e lançado pela JRP|Ringier. O livro mostra que o século 21 se dará como a era da colagem, em que os trabalhos criativos serão feitos por uma combinação de elementos do século passado. Mas a conversa dos textos do livro giram em torno de uma crise de imagem, como no  “The Death of Subculture”, assinado por Aaron Rose, em que ele instiga aos artistas a acabarem com a era da colagem e do remix pra dar lugar a uma filosofia de inovação criativa, sem relação com o passado. Já no artigo “Living in the Mess”, escrito por Mandy Kahn, ela considera que as referências usadas na era da colagem podem afetar negativamente o modo como sentimos.

    “The creative act is no longer the act creation: instead it’s the choosing, collecting, ordering, cutting and pasting of the extant; it’s about having favorites and displaying them, commenting on them, using them as parts. Our musicians, designers, writers and bloggers are collage artists now, trained in assemblage, their signatures embedded in their subtle acts of choice. But what does it feel like to live in a decade so in love with that past that it cuts it up and uses it as wallpaper? How did we get here? Will we get out, and should we want to?”

    Seria no mínimo interessante uma conversa entre Kenneth Goldsmith, do UbuWeb e os 4 idealizadores do livro.

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