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    Baixa a temperatura, baixa o BPM, por Felipe Venancio
    Baixa a temperatura, baixa o BPM, por Felipe Venancio
    POR Redação

    Já não vou em quase nada que gostaria de ir. Não digo nem agora, na Era Glacial em que vivemos aqui em SP, mas já faz um tempo que estava meio com preguiça de sair. Fico achando que devia dar uma corrida atrás das coisas, acompanhar o surgimento de algo novo, sei lá, acelerar um pouco. Para minha surpresa, não é que a tendência “slow it down” é que está trazendo alguma novidade? Pensei, desaceleração, ué, mais ainda?

    Pegando emprestado o objetivo da Slow Food, a associação do italiano Carlo Petrini, que promove uma melhor apreciação da comida, uma melhora da qualidade das refeições e uma produção que valorize o produto ou seja, tudo contra a Fast Food, fico pensando se toda essa baixada de BPM via “slow it down”, não seria uma boa forma também para melhorar a qualidade do que estamos ouvindo e vendo.

    2011/10/6582_slow-food

    Já não é de agora que as pistas vem namorando baixas velocidades. Desde a repaginada da disco music, via “nu-disco”, que os beats vêm descendo. A tendência “Slow-Mo”, recém batizada e ainda em fase de aprovação global, traz novos nomes ao cenário musical como Soul Clap, Mark E, Jay Shepheard e The Revenge e eles estão fazendo uma revolução em marcha lenta.

    2011/10/6587_Soul-Clap-535Os meninos do Soul Clap ©Reprodução

    A boa notícia é que a descida na velocidade possibilitou a entrada também de clássicos, em suas velocidades originais, e com isso subiu a qualidade não só musical como também provocou uma maior riqueza na pesquisa por parte do DJ. Ao procurar e encontrar houses originais bem no estilo “back in the days”, somadas a disco musics de outros tempos, melhorou a qualidade da noite no geral.

    2011/10/6584_tornado-wallace_ones-to-watch-1_no-textO produtor Tornado Wallace ©Reprodução

    Diria que a idéia seria a busca por ritmos mais lentos, abafados, como se baixos andamentos estivessem circulado pelas cabeças pensantes.

    Tudo soa como se estivéssemos olhando para trás em algum momento. E estamos. Essa é a graça inclusive.

    Quando o duo de Boston, Soul Clap, remixa a clássica house do Robert Owens, “I’ll be your friend”, provoca uma confusão nos ouvidos, como se o ontem fosse o amanhã, agora. Babado.

    Felipe Venancio é DJ e produtor musical e sócio do estúdio 12. Ele escreve mensalmente neste espaço.

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