Outro dia uma amiga indicou o site de compras Etsy. Eu ainda não sou muito adepta de compras pela internet. Gosto de pegar nas coisas antes, sentir o cheiro, experimentar… Às vezes nem compro, mas passo dias com aquele produto na cabeça, volto na loja e levo.
Comprar pela internet, só livros e revistas. E não é que nunca tentei, mas não fico 100% satisfeita. A cor do batom nunca é a mesma que está no site, a roupa fica grande ou pequena, entre outros perrengues fashion. Então ainda me mantenho à moda antiga, apesar de achar que o e-commerce é a cara do nosso tempo e funciona mesmo como uma bela mão na roda para muita gente.
Mas voltando ao Etsy, que basicamente é uma plataforma para zilhões de pequenas lojas. Você pode vender ou comprar e o foco está nos produtos vintage e feitos à mão. Tem mais de 20 categorias, entre arte, acessórios, velas, infantil, férias, tricô, música, papelaria, casamento, roupas, uma infinidade de coisas. E cada categoria que você abre mostra mais centenas de produtos inspirados por aquele tema. Basicamente, dá para passar uma tarde inteira lá. Também tem uma comunidade no site em que você pode ver o que seus “amigos” estão comprando e trocar ideias sobre os temas.
Mas o mais legal é que por serem pequenos comerciantes, quando você escolhe o que quer, você entra na página daquela marca, com as informações sobre quem está vendendo e um espaço para contato, caso você queira alguma modificação no produto. Bom, imagino que isso seja mais do que normal, mas não para mim, inexperiente nas compras online.
Eu comprei um pingente de uma coruja, feito à mão e em madeira. Estou numa fase coruja (simboliza o conhecimento e a sabedoria) e achei aquilo uma graça, também muito pelo fato de ser manual e não um produto de pronta-entrega. Demorou mais de um mês para chegar.
Quando recebi o pacotinho, um pequeno envelope, com meu nome e o do remetente escritos à mão, outra surpresa. Uma cartinha! Também em letra manual: “Querida Camila, espero que goste de sua coruja tanto quanto eu gostei de fazê-la, Madeleine”.
Não sei… Achei uma maneira bacana de ser humano em uma plataforma tão robótica e fria.
Obs.: Eu juro que hoje de manhã coloquei o cartão na bolsa para fotografar, mas já revirei tudo e não acho… : (