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    Vida longa ao Paraty Eco Fashion
    Vida longa ao Paraty Eco Fashion
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    Visitar outros mundos é bastante interessante (mas só escrevo sobre o que vale a pena).

    Estive no Paraty Eco Fashion à convite do Instituto Colibri. Foram três dias (5, 6 e 7 de agosto) em que diversos estudantes e profissionais de várias partes do País se reuniram e trocaram ricas experiências, durante uma programação que contou com desfiles, workshops, shows, apresentações, palestras e até uma conferência.

    Foi um evento bem sucedido enquanto manifestação cultural; suas idealizadoras, Bernadete Passos e Carminha Vogel, foram muito competentes em trabalhar com elementos essenciais como respeito à diversidade, valorização da identidade local, compartilhamento de informação, enfim, os esforços aconteceram no sentido de oferecer incentivo pra despertar motivação e capacidade de gerar ideias.

    O que ficou claro pra mim é que precisamos, de fato, nos (eco)culturalizar. Temos que transformar complicados problemas relacionados ao meio ambiente em experiências perfeitas, principalmente em se tratando de moda sustentável ou mesmo verde, eco, ou qualquer outra denominação; se é moda, tem que passar a maior qualidade de informação possível, sobre técnica, design, cultura… porque moda no Brasil é um segmento seríssimo, que gera um monte de emprego e renda, e nosso quadro atual de reconhecimento mundial é fruto de anos a fio de muito empenho de um metiér extremamente engajado, visionário, empreendedor.

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    Marcas que apresentaram propostas bacanas ©Cael Horta

    Paraty Eco Fashion foi um evento de moda que acabou de começar… mas não foi exatamente um começo “do nada”, pois referência é o que não falta;  na verdade, a única diferença é que, por ser “eco”, seus participantes estão conhecendo e experimentando matérias primas novas; desenvolvendo a arte de olhar para o óbvio e enxergar diferente, revendo conceitos.

    O talento criativo que nós, brasileiros, possuímos, é uma ferramenta poderosa quase inata; agora, a maneira de apresentá-lo em moda já existe, já foi aprendida, pesquisada, definida, melhorada… não há o que “se descobrir”. Me incomodou a falta de conhecimento da diferença entre roupa e moda, entre peças artesanais e acessórios de moda, entre reciclagem e reaproveitamento, entre estudos e coleções, entre apresentação, performance e desfile.

    Falo isso porque respeito a nobre filosofia do jornalismo – que é ser honesto -; e disso não abro mão… nem de estar presente no próximo Paraty Eco Fashion.

    Obrigada meninas, contem sempre com meu apoio, pois nenhum de nós é melhor do que todos nós juntos.

    ©Mônica Horta

    Paraty inspira ©Mônica Horta

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