Aqui da Argentina, mais precisamente da Buenos Aires querida, onde existe a primeira livraria especilizada em diversidade sexual da América Latina, e onde homossexuais se encontram em milongas para dançar Tango, quero dividir com você a “buena onda” vivenciada neste momento, com relação à união civil entre pessoas do mesmo sexo, que acaba de ser legalizada em todo o País.
Como vivo em função da reciclagem de idéias, tenho pensado muito sobre a tal da lei, que é uma ferramenta que existe exclusivamente para regulamentar a democracia, ou seja, os direitos e deveres de toda a sociedade. E uma vez que existe uma lei que determina a existência formal da instituição casamento entre duas pessoas, que, aliás, serve essencialmente para oficializar os termos desse compromisso relacionados à justiça, é inaceitável que ela seja restrita.
A decisão de se casar com uma pessoa do mesmo sexo é puramente pessoal. E liberdade de escolhas e expressões é um pressuposto da democracia, da própria existência/evolução humana.
Estamos vivendo em pleno “futuro”, e, em meio a atrocidades politicosociais, a tanto ego fútil, a descasos ambientais patéticos, já não cabe, em hipótese alguma, discussão sobre institucionalizar ou não, o respeito às [pseudo] diferenças. Afinal, quem tem o direito de condenar opções feitas em favor da melhora da qualidade de vida, em prol do amor?
Direito a quem tem direito. Essa é a regra sem excessão. Simples assim.
“Dale” Brasil, porque agora tem que ser a sua vez.