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    Dois pontos, nenhuma medida
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    POR Redação

    O primeiro.

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    Leigh Bowery na capa da nova edição da revista ©Reprodução

    Dia desses, lendo a entrevista do Thomas Persson (diretor criativo da Acne Paper) na nova edição da HUSK, fiquei pensando a respeito de uma resposta que ele deu. A pergunta: “É apenas um jeito da Acne Paper ser legal ou realmente vocês são abertos a novos colaboradores?”. Ele respondeu que a revista é aberta sim para novos colaboradores, mas por conta dos temas nem sempre é possível chamar todo mundo. Posto isso, ontem, Franca Sozzani, editora de moda da Vogue Itália, soltou no Twitter que durante a sessão de autógrafos que ela fará, haverá um apontamento com fotógrafos que queiram mostrar o trabalho pra revista. Nisso eu pensei na pergunta que fizeram pro Thomas e veio outra pergunta: será que a Vogue Itália vai mesmo chamar os mais legais que aparecerem no apontamento ou ela apenas está sendo legal? Depois disso, fiquei imaginando quais as iniciativas que as revistas de moda brasileiras fazem para os novos talentos? Geralmente, quando abrimos uma revista por aqui, vimos sempre o mesmo grupo de fotógrafos se revezando, com uma lista enorme de gente talentosa que podia dar um frescor a mais para as nossas publicações daqui, que vamos combinar, passam por uma certa crise de imagem, mas isso é assunto pra outro post.

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    Betina Kafer, em foto de Adelaide Ivánova, para a revista Criativa © Reprodução

    O segundo.

    Na mesma entrevista do Thomas, perguntam qual o ponto de vista que ele tem sobre o mundo da moda deixar de ser restrito a um grupo de pessoas e se tornar mais popular. Ele responde que por mais que você compre a roupa de um estilista, isso não dará pra você acesso a um desfile de moda e nem mesmo fará você se tornar um profissional do meio, sendo assim o mundo da moda continuará restrito a um grupo de pessoas. Por aqui, ao que parece, tenho a impressão que cada vez mais essa ideia de democratização da moda é empurrada boca a baixo em novelas e etc. Pode ser que o mundo da moda brasileira esteja na moda mesmo, mas é só perceber o quanto de novelas seguidas apareceram com um “núcleo de moda” inserido dentro da trama desde 2000. É uma falsa democratização, as pessoas vão ver esse mundo e desejar, mas ele vai continuar restrito. E segundo Thomas, por ser restrito e misterioso para a massa, é que ele continuará interessante.

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    O desfile de verão 2010 da Cavalera ©Reprodução

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