Desde a primeira edição da Pop sob o comando de Dasha Zhukova, o mundo da moda já percebia que o direcionamento da revista iria ser bem diferente do antes assumido por Katie Grand. Pois bem, duas edições depois e chega a terceira edição desta nova fase, com uma capa kitsch, recriando um fanzine japonês, estrelando uma artista em decadência – no caso Britney Spears – pouco famosa hoje em dia por seu trabalho como cantora, dirigida por um dos artistas mais legais, o Takashi Murakami. A última edição da revista teve como diretor convidado Richard Prince e a primeira (sob o comando de Dasha) Damien Hirst. Com essa edição, já dá pra meio que entender o posicionamento da revista, que é de chamar artistas consagrados e customizar as capas, com isso as edições acabam se tornando obras… populares, de fácil acesso. Cada artista com suas particularidades e estilos.
Comparando com as outras publicações de moda, essa vai contra todas as revistas de moda lançadas em setembro (não tem a tendência da temporada na capa, nem atrizes de Hollywood), é fora do formato convencional e sem a sensualidade e diversidade das 8 capas da Love. Tem muita gente elogiando a decisão, caindo de amores pela capa e um tanto odiando. Faz parte. Além de Britney, o conteúdo da edição inclui uma entrevista com Barbara Kruger, mais Hillary Clinton, um editorial de modelos loiras com um casting gigante (incluindo a brasileira Shirley Mallmann) fotografado por Jamie Morgan e outros 7 editoriais, estrelando novo fotógrafos e modelos como Jacquelyn Jablonski, Eniko Mihalik, Alana Zimmer, Ann Kenny e um meninos em roupas de meninas.
Abaixo, algumas imagens do editorial com a Jacquelyn Jablonski, em fotos de Sean & Seng e styling de Isabelle Countoure.