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    Fabiana Milazzo
    N43
    Foto: Marcelo Soubhia / FOTOSITE
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    Foto: Marcelo Soubhia / FOTOSITE
    Por Camila Yahn 15.mar.17

    Em sua estreia no SPFW, Fabiana fez uma coleção inspirada no Brasil. Sim, na nossa fauna, paisagens e arquitetura, mas também nas “pessoas que fazem, em quem está por trás do que a gente faz, que borda, costura...”, conta a estilista. Fabiana tem um projeto social chamado Mulheres de Renda, em que elas podem levar o filho junto e ele tem espaço pra brincar, aulas de música e futebol enquanto as mães aprendem a bordar. O trabalho manual é uma das características principais no trabalho de Fabiana e ela busca sempre se atualizar com novas maneiras de trabalhar o bordado sem ficar datado. Assim, essa capacitação de mulheres é algo que, de fato faz diferença na vida das famílias que participam e também no trabalho da marca. Este desfile foi uma ótima amostra da capacidade de Fabiana em agradar mulheres de estilo e necessidades diferentes. O estilo casual invade a festa e vice versa, resultando em equilíbrio e leveza para os dois lados. Há os vestidos lindamente bordados e que consumiram um mês de trabalho cada. Há as peças em jeans – blusões oversized, saias, trench coats – que aparecem em bordados misturando lã e pedraria ou com aplicação de tiras de jeans reaproveitados, que seriam descartados. “Eu evito ao máximo o descarte e gosto de reaproveitar tecidos”, diz. Fabiana é verdadeiramente uma pessoa generosa. Credita o trabalho de todos, como o da ONG Casulo Feliz, composto por ex-presidiárias que fizeram o fio de seda para casacos e blusas da coleção. Vale destacar também o trabalho de Luis Felipe Guimarães, 16 anos, sobrinho da estilista. São dele os lindos desenhos que aparecem ao final do desfile. Pássaros coloridos, crianças, flores decoram alguns vestidos em um dos momentos mais bonitos e delicados do desfile. Super tímido, consegui arrancar de Luis Felipe um áudio pelo whatsapp sobre a participação dele. “Minha tia pediu para eu fazer desenhos que representassem várias regiões do Brasil. Daí tive que pensar bastante para descobrir como representar isso. E fiquei impressionado com o resultado final, com o que ela fez com os desenhos. Gostei muito”. Essa timidez e um olhar que ainda mantém certa inocência ficaram registrados nos looks, românticos sem pieguice, delicados e frescos. E Isabeli Fontana, cada vez mais linda, fecha o ciclo. (CAMILA YAHN)

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