A Zegna deu a largada na temporada de lançamentos para o Inverno 23 durante a Semana de Moda masculina de Milão. A coleção é tão fluida quanto versátil: enquanto no filme cenários ao ar livre são entrepostos a cenários urbanos e fechados, quase se como um plano mental. As peças acompanham esse movimento de dualidade, em um estilo que é funcional e individual, confortável sem ser conformista e que evolui a ideia de formalidade a um outro patamar. Assim como os cenários internos e ao ar livre, a sobreposição de camadas e outerwear brincam com esse conceito de dualidade com casacos em formato de trapézio, sobrepostos a partes de baixo de seda; anoraks de algodão misturados a peças de couro e entrepostos por blazers, pullovers ou casacos.
Tudo isso se fecha no conceito geral da coleção, de um caminho. Para a Zegna, este caminho, da inovação e da evolução como o “único possível” para a marca. O caminho da Zegna se origina nas montanhas, e cruza o Oasi Zegna, reserva natural no norte da Itália pela estrada 232, que serve de inspiração para essa coleção. Na visão do diretor criativo Alessandro Sartori, a nova coleção une estética, ética e performance em uma nova imaginação do guarda-roupa masculino.
“Eu olho para o mundo pelas lentes da Zegna. A realidade que vivemos hoje requer adaptabilidade; ela nos pede que sejamos fluidos. Traduzir essa ideia no vestuário significa criar uma linguagem de silhuetas e texturas que cresce e se consolida ao longo do tempo, enocntrando as necessidades do momento. A noção do híbrido é uma que eu continuo explorando, porque há progresso em apagar noções estabelecidas” conta Alessandro.