Intitulada “Tectônica”, a coleção da Reptilia de Heloisa Strobel remete a ideia sugerida com o nome. Como? Ao desfilar camadas e sobreposições — materializada principalmente na camisa com manga de camadas que podem ser removidas em diferentes alturas. Inteligente na forma e também em atualizar seu próprio vocabulário experimental.
O masculino ganhou ainda mais destaque, especialmente pelo styling e a combinação de três peças, que criava uma imagem não óbvia, apesar das peças serem majoritariamente casuais. A jaqueta meio cocoon (peça onipresente independente da coleção) surge em diferentes acabamentos, sem deixar de lado o seu acento utilitário.
A estamparia surge como um respiro na cartela super concreta e quase brutalista — insinuando essa suavidade que a marca propõem ao seu vocabulário minimalista e comedido. Tudo isso sem abandonar o teor sustentável-upcycling que a Reptilia mantém como um dos seus principais pilares. Menção especial ao look azul anil, que brinca com diferentes texturas e proporções.