Juventude, juventude… a Coach se posicionou em um lugar muito bem desenhado e delimitado, que é o de flertar com o universo de novas gerações e se colocar nesse lugar como uma marca que representa esse frescor e ineditismo – tudo pautado por símbolos que representam o american way of life.
Nada mais natural então que a música sempre sirva de fio condutor, adicionando um toque de transgressão e sujando uma imagem que tende a ser muito lapidada. O indie e o grunge mais uma vez foram referenciados, mas a graça agora se dá no jogo de proporções da silhueta, que começa justinha e vai ficando mais ampla.
O styling, claro, é sempre outro fator determinante: camisolas que parecem dos anos 1920 usadas com calças. Depois vem umas propostas mais manjadas, como baby tees com calças de cintura baixa. Poderia estar tranquilamente na rua, mas está na passarela, então isso diz muito sobre como a Coach quer se comunicar.