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    VALENTINO
    Inverno 26
    1/79
    Todos Ler Review
    Por Vinicius Alencar 09.mar.25

    Alessandro Michele adora contar histórias e, gostando ou não, devemos reconhecer que ele é um ótimo contador. No seu terceiro desfile para a Valentino, apresentado hoje (09.03), o diretor criativo quis falar sobre intimidade, mas de uma forma bem pessoal e peculiar. Em um banheirão vermelho com luz baixa e uma atmosfera de boate, o mood seguiu com o olhar barroco e o styling rebuscado que já era esperado.

    Percebe-se que ele continua a revisitar os arquivos da marca e se debruça em trazer para o hoje, algumas vezes um tanto literal, mas essa é outra característica do seu trabalho. Há uma série de provocações, como os bodies com a parte de baixo aberta, outra alegoria encontrada por ele para desencaretar a marca e, claro, fortalecer o storytelling. Se a cliente Valentino tem esse humor e liberdade, eu não sei, mas Michele quer dar esse chacoalhão.

    Os vestidos longos são belos de ver, talvez por serem peças únicas, em que o styling não polui tanto e conseguimos visualizar mais. Cada look segue sendo um universo com o plus de que nessa temporada ele foi ainda mais fundo no quesito estranheza – talvez por conta da beleza esquisitinha. Entre batidas de techno e “Gods & Monsters” da Lana del Rey na trilha, Alessandro nos convida para revelar um lado mais dark, especialmente a persona Valentino que, até então, não refletia para além da beleza, mas ele deixa claro que isso definitivamente mudou.

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