No centro de um salão imponente, entre colunas gregas e cortinas esvoaçantes denunciava: ali, o tempo corria em outra frequência. Foi nesse cenário que a Charth revelou “Phases”, coleção de verão 2026 inspirada nos ciclos e nas pausas — um respiro poético ancorado na mitologia grega.
Sob o olhar de Nastácia Schacht, diretora criativa da marca, o tempo deixa de ser linear para virar matéria-prima. Nas roupas, isso se traduziu em blazers estruturados (já hits da Charth), contrapostos por fendas milimétricas, decotes fluidos e franjas que acompanham o movimento do corpo.
Os motivos solares, todos feitos à mão, surgem como amuletos modernos — símbolos de uma força que também é delicada. A cartela neutra reina absoluta, criando um clima etéreo. Ainda assim, há espaço para o contraste, blusas pretas com mangas esvoaçantes e maxi casacos de tricô em tons terrosos aquecem a narrativa.
Mas quem brilhou mesmo sob o sol foram os vestidos drapeados, que abraçam a silhueta como uma escultura em movimento — destaque para o modelo usado por Camila Queiroz, que abriu e fechou o desfile com sua presença solar.
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