Direção criativa
Raquel Davidowicz
Styling
Raquel Davidowicz e Milla Orlandi
Direção de desfile
Roberto Davidowicz
Beleza
Marcos Costa
Trilha sonora
Hisato Tanaka
Inspirações
Androginia sensual, alfaiataria rígida versus fluidez e transparência, silhuetas alongadas e retas, risca de giz, vestidos chemise, guarda-roupa masculino
Materiais
Tecidos naturais: algodão, linho e seda. Tingimentos manuais em algumas peças, tipo respingo de tinta (referência a Pollock), cartela de cores de preto, branco e cinza
Cores
Preto, branco e cinza concreto
“It’s a new day/And I’m feeling good.” Nina Simone solta a voz e o dia começa na passarela da UMA. Claro, iluminado pelos looks totais brancos com as listras finas de um risca de giz espaçado. É fresco, é veranil, é feminino. É uma alfaiataria esvoaçante. Coletes longos usados como capas, calças retas acompanhadas de tops tomara-que-caia, vestidos tipo chemise longos com fendas vertiginosas: no verão 2016 da marca os dois extremos do guarda-roupa masculino e feminino se encontram harmonicamente.
Com peças de tecidos naturais como o algodão, o linho e a seda, tudo parece confortável e fácil de vestir, mesmo quando os exercícios de modelagem usuais da UMA surgem na calça com avental por cima, nas assimetrias de barras de saias e vestidos. Na cartela de cores, apenas branco, preto e cinza, geralmente usados separados, com algumas exceções como a estampa de respingos de tinta preta no branco, feita manualmente.
A ideia é andrógina, mas não unissex. Até por isso, a marca relança sua linha exclusiva masculina nesta edição. No desfile são apenas quatro modelos, que na loja se transformarão, a partir de setembro, numa coleção pocket com peças-chave para os homens. (CAROLINA VASONE)