Direção criativa
Reinaldo Lourenço
Styling
Flavia Lafer
Direção de desfile
Augusto Mariotti
Beleza
Maquiagem, Fabiana Gomes (MAC) e cabelo, Ricardo Rodrigues (Studio W)
Trilha sonora
Max Blum
Inspiração
Anos 80, Pop Art, street style, grafismos, pesquisa do próprio repertório de estilo do estilista
Materiais
Paillettes, crepe, crepe de chine, jacquard, tricoline, gabardine de algodão, chiffon
Reinaldo Lourenço fez muitas viagens em suas últimas coleções. Foi para a Florença e o museu Uffizi inspirou seu Inverno 2015; já o aplaudido Inverno 2016, atualmente nas lojas, surgiu de sua experiência em Portugal. Antes, fez coleções em homenagem a Londres e Paris. “Dessa vez não viajei para lugar nenhum. Achei que estava sempre repetindo este tema [o das viagens]. Olhei muito para o meu próprio trabalho”, conta Reinaldo, que disse ter sentido vontade também explorar os anos 80, especialmente a alta-costura dessa época, misturando-a com o street style atual com uma leitura pop.
Falando assim, parece que há muitas novas referências, embora sem um país homenageado. Mas tudo isso é embalado num formato muito recorrente ao longo da carreira de Reinaldo, formato esse que ele faz questão de salientar nessa coleção. “Não quero fazer algo completamente diferente a cada temporada, de um modo que não pareça que fui em quem fiz. Prefiro reforçar e desenvolver o meu DNA. A pessoa tem olhar a roupa e saber que é Reinaldo Lourenço.”
Assim, o estilista continua com seu trabalho de faixas, que formam listras mais largas ou finas nas peças, e vão virando pregas em outras até serem transformadas em estampas. As tiras de tecido também desenham graficamente os vestidos em debruns, são espaçadas e intercaladas com tule em looks com transparência, ou costuradas formando listrados largos com vazados pontuais.
Veja aqui os destaques do desfile de Reinaldo Lourenço. (CAROLINA VASONE)