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    Oscar chega à sua 93ª edição tentando manter revelância de outros tempos

    Evento acontece em meio à pandemia, sem grandes blockbusters na disputa pela estatueta

    Oscar chega à sua 93ª edição tentando manter revelância de outros tempos

    Evento acontece em meio à pandemia, sem grandes blockbusters na disputa pela estatueta

    POR Redação

    Por Luiz Henrique Costa

    Se nesse ano nenhum dos filmes indicados ameaça nem de longe superar a trinca imbatível dos maiores vencedores da história, as super-produções sucesso de crítica e bilheteria: Titanic” de 1997, o épico “Ben-Hur” de 1969 e o clássico geek “O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei” com surpreendentes 11 prêmios cada, ao menos vivemos um ano que servirá como um marco na trajetória do Oscar pela flexibilização das regras mais conservadoras, a chegada definitiva dos filmes lançados diretamente nas plataformas de streaming e o efeito “Parasita”, vencedor do último ano que, contra todas as probabilidades, mudou as regras do jogo. Mudanças que vem testar a atual relevância da premiação que vem perdendo audiência ano após ano.

    A 93ª cerimonia do Oscar que acontece no próximo domingo, dia 25, se diluirá em dois endereços: o Dolby Teather, onde o prêmio tradicionalmente acontece todos os anos, e a Union Station, um local mais espaçoso, arejado e que possibilita o distanciamento entre os presentes.  

    Os convidados se limitarão essencialmente aos indicados e apresentadores, portanto a plateia será bastante reduzida, segundo comunicado pelo diretor da Academia, David Rubin. Embora procure se destacar em relação aos eventos semelhantes que aconteceram em formato digital, tudo leva a crer que veremos um tapete vermelho mais esvaziado por motivos de segurança necessária e essencial aos profissionais envolvidos. 

    Substituindo a figura do apresentador principal conduzindo a premiação, a Academia divulgou um time poderoso de astros que vão de Renée Zellweger, vencedora do premio de melhor atriz no ultimo ano por Judy”, Joaquin Phoenix também vencedor pelo seu impactante “Coringa”, Brad Pitt, Laura Dern, Rita Moreno, Regina King, Bong Joon Jo, Zendaya, entre outros.  

    Encabeçando a lista de indicações está “Mank” de David Fincher com 10 indicações e reforçando o poder de produção da Netflix, seguido por “Nomadland”, “Judas e o Messias Negro”, “Meu Pai”, “O Som do Silêncio”, “Os 7 de Chicago” e “Minari”, com seis indicações cada, seguidos por “Doce Vingança” e “A Voz Suprema do Blues” com cinco indicações. 

    FRANCES MCDORMAND EM CENA DE NOMADLAND, DE CHLOÉ ZAO

    FRANCES MCDORMAND EM CENA DE NOMADLAND, DE CHLOÉ ZAO

    Após uma campanha promissora e abocanhar prêmios importantes como do Sindicato dos Diretores e do Sindicato dos Produtores da América que funcionam como eficientes termômetros para o Oscar, “Nomadland” segue como favorito ao prêmio de melhor filme e de melhor direção para a chinesa Chloé Zao.

    Inspirado no livro-reportagem “Nomadland: Surviving America in the Twenty-First Century” que acompanha a história de diversos personagens nômades contemporâneos da vida real, geralmente idosos, que vivem migrando de cidade em cidade nos Estados Unidos em busca de oportunidades de trabalho, e com esse rico material-base a indicação segue em alta para roteiro adaptado além de mais uma atuação sensível e naturalista de Frances McDormand, uma atriz sem medo de se entregar por completo as exigências da personagem. 

    Uma pena o atraso incompreensível para o lançamento oficial do filme do Brasil, que parece contar com uma improvável reabertura das salas de cinema. 

    Frances terá que vencer dois concorrentes consideráveis para levar a sua terceira estatueta pra casa: Viola Davis, uma adversária de peso em uma atuação tecnicamente impecável como Ma Rainey em “A Voz suprema do Blues” e o próprio peso do seu Oscar recente por “Três Anúncios Para um Crime”. Talvez os membros da Academia prefiram premiar outra atriz nesse ano. 

    Para atriz coadjuvante ótima e inovadora surpresa seria o reconhecimento da búlgara Maria Bakalova por “Borat” quebrando um protocolo invisível da Academia de torcer o nariz para filmes ou atuações em comédias. 

    Certa mesmo parece a premiação de Chadwick Boseman como uma merecida homenagem póstuma ao ator, tal como aconteceu com Heath Ledger, muito embora o trabalho de Anthony Hopkins em “Meu Pai” figure facilmente entre os melhores de toda a sua vasta carreira. No papel de ator coadjuvante, apostas dão certa a vitória de Daniel Kaluuya por “Judas e o Messias Negro”. 

    Para cabelo/maquiagem e figurino nossa torcida segue firme para a “A Voz Suprema do Blues” com looks desenhados pela maravilhosa Ann Roth. 

    A premiação será transmitida ao vivo a partir das 20h00 pelo Canal TNT e, claro, nas imperdíveis publicações paralelas nas redes sociais.

    Seja como for, faça como Elizabeth Taylor apresentando o Globo de Ouro em 2001: Prepare um drink e divirta-se.

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