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    10 filmes que estreiam em Cannes e que valem à pena aguardar
    10 filmes que estreiam em Cannes e que valem à pena aguardar
    POR Redação

    Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles

    Três anos depois de “Aquarius”, o pernambucano Kleber Mendonça Filho volta a Cannes com o único filme brasileiro que compete pela Palma de Ouro. O longa codirigido Juliano Dornelles foi aplaudido por sete minutos em sua primeira exibição no festival. “Esse é um momento muito importante pro nosso país e esse é um filme sobre resistência, sobre educação, sobre ser brasileiro no mundo”, disse o diretor.

    O longa foi chamado pela produção de “um western brasileiro. Um filme de aventura e ficção científica”. “Pouco após a morte de dona Carmelita, aos 94 anos, os moradores de um pequeno povoado localizado no sertão brasileiro, chamado Bacurau, descobrem que a comunidade não consta mais em qualquer mapa”, diz a sinopse.

    Sem Seu Sangue, de Alice Furtado

    Estreia da brasileira Alice Furtado com o filme Sem Seu Sangue (Sick Sick Sick em inglês). O primeiro longa da diretora carioca tem sido super bem recebido e foi indicado pelo The Guardian como um dos 10 filmes obrigatórios do festival ao lado de títulos de Tarantino e Jim Jarmusch. A obra entra na seleção da Quinzena dos Diretores, anunciando a chegada de Furtado como uma estrela em ascensão. “Foi uma grande aposta, minha e da equipe inteira, e um longo processo de muito trabalho. Estou muito feliz e ansiosa para que conheçam o belo trabalho do nosso elenco, a maioria se apresentando lá pela primeira vez”, disse a diretora após o anúncio. Os dois atores revelação são Luisa Kosovski e Juan Paiva que vivem Silvia e Arthur. Sem Seu Sangue conta a história de Silvia, uma adolescente introspectiva que vê no jovem hemofílico Arthur um motivo para se sentir viva. Porém, um acidente transforma a vida de Silvia e sua relação com o mundo.

    Once Upon a Time in Hollywood, de Tarantino

    Um dos diretores americanos mais adorados, Quentin Tarantino estreia seu novo filme no festival com um elenco de primeira, encabeçado por Brad Pitt e Leonardo di Caprio. Once Upon a Time in Hollywood está na competição pela Palma de Ouro com uma história ambientada em 1969 que tem como pano de fundo os assassinatos de Charles Manson. O diretor do Festival de Cannes, Thierry Frémaux, disse: “esse filme é uma carta de amor Tarantino a Hollywood de sua infância, uma turnê de rock nos anos 60 e uma homenagem ao cinema como um todo”. 

    Rocketman, de Dexter Fletcher

    O mesmo diretor de Bohemian Rhapsody, Dexter Fletcher, traz uma nova cinebiografia, desta vez sobre o eterno rocket man, Elton John. O filme é produdido pelo próprio cantor e seu marido David Furnish. O ator que interpreta Elton é Taron Egerton. O trailer já diz tudo.

    Mathias & Maxime, de Xavier Dolan

    Foto: Reprodução

    Xavier Dolan também trabalha como ator sem seu filme (de camiseta azul) Foto: Reprodução

    Outro filme que tem sido aguardado é o novo do diretor prodígio Xavier Dolan, o mais jovem diretor a ganhar uma Palma de Ouro. Matthias & Maxime é um drama em torno de um grupo de amigos de 20 e poucos anos e tem o próprio Dolan como um dos protagonistas. O diretor sempre cria cenas lindas e emocionantes através da combinação perfeita de imagem e música.

    And Then We Danced, de Levan Akin

    Esse filme da Georgia representa a comunidade LGBT+ e está sendo censurado em seu próprio país, com ideias hiper conservadoras em torno da homossexualidade. O longa de Levan Akin integra a Quinzena dos Diretores e conta a história de Merab, dançarino que treina na tradicional National Georgian Ensemble e tem sua vida transformada com a chegada de Irakli, que se torna seu maior rival, e também, desejo.

    Port Authority, de Danielle Lessovitzport-authority

    Primeiro trabalho de direção de Lessovitz, o filme integra a categoria Un Certain Regard e diz respeito a um adolescente que não quer fazer nada da vida (Fionn Whitehead, de Dunkirk), e embarca em um relacionamento com uma jovem envolvida na cena dos bailes de Nova York. Eles se conhecem em uma rodoviária após vê-la dançar vogue na calçada. Essa mulher é interpretada por Leyna Bloom, a primeira mulher trans negra a estrear em uma competição em Cannes.

    Atlantics, de Mati Diop

    A diretora Mati Diop é uma das poucas mulheres diretoras concorrendo em Cannes e faz história nesta edição a ser a primeira mulher de descendência africana a entrar na competição na história do festival. Atlantics é também sua estreia na direção e conta a história de uma jovem em Dakar cujo namorado desaparece em um barco após sair em busca de oportunidades na Europa. Um tópico sempre necessário, especialmente em tempos de Brexit, o filme será acompanhado de uma painel de conversa após a sessão.

    Os Mortos Não Morrem, de Jim Jarmusch

    O brilhante (e sarcástico) Jim Jarmusch apresenta sua comédia de horror Os Mortos Não Morrem e o elenco mais bombado do festival. O filme tem Bill Murray, Adam Driver, Tilda Swinton, Chloë Sevigny, Iggy Pop, Selena Gomez, RZA (do Wu-Tang Clan) e Tom Waits.

    Pain and Glory, de Pedro Almodovar

    Sempre entre os favoritos, Almodovar está na competição pela Palma de Ouro com Pain and Glory. O filme narra uma série de reencontros de Salvador Mallo, diretor de cinema em declínio. Esses reencontros são lembrados, como sua infância na década de 1960, quando emigrou junto com sua família em busca de prosperidade, o primeiro desejo, seu primeiro amor adulto em Madri na década de 1980, a dor da separação, a descoberta prematura do cinema, enfrentando a impossibilidade de continuar filmando, entre outros sentimentos. O filme tem no elenco a dupla de frente Antonio Banderas e Penelope Cruz e a cantora revelação Rosalia.

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