FFW
newsletter
RECEBA NOSSO CONTEÚDO DIRETO NO SEU EMAIL

    Não, obrigado
    Aceitando você concorda com os termos de uso e nossa política de privacidade

    120 anos de Christian Dior: 10 curiosidades sobre o mestre da alta-costura

    Com superstição, paixão por design e arquitetura e uma visão à frente do tempo, Dior criou uma das maiores maisons da história.

    120 anos de Christian Dior: 10 curiosidades sobre o mestre da alta-costura

    Com superstição, paixão por design e arquitetura e uma visão à frente do tempo, Dior criou uma das maiores maisons da história.

    POR Laura Budin

    Se Christian Dior estivesse vivo, celebraria hoje (21.01) 120 anos. Embora sua vida tenha sido interrompida precocemente aos 52, o impacto que ele deixou na moda é eterno. Mais do que o criador do icônico ‘‘New Look’’, que em 1947 devolveu ao mundo a exuberância perdida na guerra, Dior foi um poeta da alta-costura, capaz de transformar tecidos em sonhos e silhuetas em símbolos de poder e feminilidade.

    Dior não apenas redefiniu o estilo de sua época; ele colocou Paris de volta no mapa como a capital global da moda e abriu portas para nomes que viriam a ser tão revolucionários quanto ele, como Yves Saint Laurent.

    Para celebrar seu aniversário, o FFW te convida a descobrir 10 fatos surpreendentes e histórias pouco conhecidas sobre o gênio-designer.

    1. Ele queria ser arquiteto, não estilista

    Antes de encantar o mundo com seus vestidos, Dior sonhava em projetar prédios. Seus pais, no entanto, o empurraram para a ciência política. O destino deu um jeito: ele abriu uma galeria de arte, exibindo obras de Picasso e Dalí, até que a paixão por linhas e formas o levou à moda.

    2. Seu sucesso foi previsto por uma vidente

    Aos 14 anos, uma cartomante afirmou que ele seria “salvo por mulheres” e alcançaria o sucesso graças a elas. Décadas depois, o “New Look” exaltaria as curvas femininas, consagrando-o como o maior couturier de sua época.

    3. Dior era supersticioso até a última bainha

    Antes de qualquer desfile, ele consultava sua cartomante de confiança e insistia que uma peça fosse batizada com o nome de sua cidade natal, Granville. Ah, e um buquê de lírios brancos sempre fazia parte do espetáculo. Coincidência? Não para ele.

    4. O mentor dos gênios

    Foi Dior quem deu a Yves Saint Laurent sua grande chance no mundo da moda. Aos 19 anos, Saint Laurent tornou-se seu assistente, e após a morte de Dior, assumiu o cargo de diretor criativo da maison com apenas 21 anos.

    5. Suas melhores ideias nasceram na banheira

    Sim, Dior costumava desenhar rascunhos enquanto relaxava em sua luxuosa banheira de mármore verde com torneiras em forma de cisne. Prova de que inspiração pode vir de qualquer lugar.

    6. Uma morte envolta em mistério

    Dior faleceu durante uma estadia em um spa na Itália. A causa oficial foi um ataque cardíaco, mas rumores sugerem desde um peixe mal mastigado até a emoção de ganhar em um jogo de cartas.

    7. A estrela que guiou Dior ao sucesso

    Christian Dior acreditava profundamente em sinais do destino, e nada foi tão simbólico quanto a estrela que cruzou seu caminho em 1946. Enquanto caminhava pela Rue du Faubourg Saint-Honoré, em Paris, o designer tropeçou em uma pequena estrela metálica no chão. Para ele, aquilo foi um presságio claro: era hora de abrir sua própria maison. Inspirado por esse encontro quase místico, a estrela se tornou seu talismã pessoal, marcando sua jornada de sucesso e aparecendo frequentemente em suas coleções.

    8. A importância do acervo da maison Dior

    Dior foi uma das primeiras casas de alta-costura a manter um acervo completo, uma prática que se tornou padrão para a indústria. O ato de criar um espaço adequado e o controle sobre licenciamento e fabricação ajudaram a maison a se destacar e a crescer de forma consistente, mesmo em tempos pós-guerra.

    9. O império de Dior

    Dior não foi apenas um grande nome, mas também um empresário visionário. Em 1953, sua maison já gerava $15 milhões anuais e empregava 1.500 pessoas. Isso representava 55% das exportações de alta-costura de Paris, um feito impressionante na época. Sua visão também inclui inovações como o licenciamento de produtos, fragrâncias e coleções acessíveis, o que ajudou a popularizar ainda mais sua marca.

    10. A durabilidade das coleções

    O conceito de ‘‘prêt-à-porter’’ ou roupas prontas para vestir começou a ser moldado a partir do sucesso das coleções de Dior. Sua capacidade de criar peças que podiam ser reproduzidas com eficiência e ao mesmo tempo mantinham o glamour da alta-costura foi crucial para o desenvolvimento da indústria da moda como a conhecemos hoje.

    Não deixe de ver
    120 anos de Christian Dior: 10 curiosidades sobre o mestre da alta-costura
    O que Melania Trump vestiu na posse de Trump
    La Chasse – Issey Miyake
    A jornada da Kapital: do Japão e culto global à LVMH
    adidas e Jão: camiseta inspirada em “meninos e meninas” esgota instantaneamente
    Sade: O estilo atemporal da cantora
    Hermès deve estrear na alta-costura
    A expedição de Schiaparelli no Brasil
    Com Bella Hadid, Miss Sixty busca reviver seus tempos de glória
    Camaleoa da moda e do cinema: O fascínio de Tilda Swinton
    FFW