Miu Miu effect: a maior tendência do verão 2024 internacional
Como a coleção da caçula continua dando o norte das principais marcas
Miu Miu effect: a maior tendência do verão 2024 internacional
Como a coleção da caçula continua dando o norte das principais marcas
Quando em outubro de 2021, Miuccia Prada colocou na passarela da sua caçula, a Miu Miu, suéteres encolhidos, underwear à mostra, micro comprimentos e uma garota geeky&preppy mal podiamos imaginar o quanto aquela imagem iria se amplificar e influenciar a moda dali em diante. Basta olhar pros desfiles dessa temporada de verão 2024 para termos certeza do tamanho da influência dessa coleção.
Dois anos depois e o Miu Miu Effect segue a todo vapor: minissaia micro, cáquis, cargos, uma atitude sexy nerd… desde então a própria Miuccia vem se deleitando em ir cada vez mais fundo nessa garota esquisita e abusada que todos querem um pouco pra si.A samba canção virou protagonista e as camisas naquele azul bem corporativo viraram peças-chave.
No último inverno, quando não havia mais a possibilidade de diminuir as saias, Miuccia foi lá e fez o que: arrancou as saias de vez deixando à mostra calcinhas.
A imagem criada pela marca de Miuccia, com a ajuda da stylist Lotta Volkova, virou febre e vem influenciando as passarelas de grandes marcas nesta recente temporada de desfiles para o verão 2024 . O belga Dries Van Noten, quem diria, parece ter olhado pra marca do grupo Prada, mesmo que de relance, na sua coleção de ontem. Idem para a Acne Studios, que também colocou microminis e cardigãs juntinhos.
Antes, em Milão, a aguardadíssima estreia de Sabato de Sarno na Gucci foi praticamente tudo que está disponível hoje nas araras das Miu Mius ao redor do globo. Já a Versace olhou para sua coleção mais Miu Miu de todos os tempos, o icônico verão de 1995. E o que Donatella inseriu? Hot pants açucaradas para trazer para 2023 e atualizar com a imagem de… agora!
O motivo de tamanho sucesso dessa onda, que parece não ter fim? Ela reúne todos os códigos que exalam o frescor adolescente, uma pitada de nostalgia dos anos 2000, a liberdade – ok, nem tão livre assim, afinal não é das silhuetas mais democráticas.