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    Laços: ressurgem menos românticos e com quê subversivo

    Antes limitado a um universo ultra feminino e delicado agora aparece em versões marcantes e quase edgy

    Laços: ressurgem menos românticos e com quê subversivo

    Antes limitado a um universo ultra feminino e delicado agora aparece em versões marcantes e quase edgy

    POR Vinicius Alencar

    Ão de Marina Dalgalarrondo

    Ao ler ou ouvir “laço” um universo severamente feminino ou uma imagem girlie e acetinada deve vir imediatamente à sua cabeça. Ou até mesmo aquele grande laço fúcsia tão característico da alta-costura pode aparecer nos seus pensamentos. Porém, essa imagem tem sido um tanto questionada e subvertida por uma nova geração de designers não só brasileiras, como de outros países.

    A começar pela Ão de Marina Dalgalorrondo em que os adereços surgem com finalidade utilitária e também decorativa. Eles são bold, carregam uma estranheza e uma beleza peculiar, que fazem coletes, saias, calças e casacos saírem do lugar comum, mesmo quando em tecidos planos. Uma provocação, que mixa lirismo e ironia.

    Uma fórmula parecida pode ser vista na marca de acessórios Gansho de Fernanda Rebello. A versão laçãozão e laçãozinho feitas em um encorpado tafetá vão além, escorrendo para além dos cabelos. Para carregá-los é necessário uma boa dose de confiança e também de liberdade, já que nessas novas versões nada é tratado como bobo, tampouco banal.

    Quem traduz esse laço 2.0 com facilidade internacionalmente é a marca chinesa Shushu Tong, tanto que levou o arremate antes limitado a um universo delicado para o esportivo. Como? Em sua colaboração com a Asics, recentemente revelada, eles, os laços, são protagonistas dos sneakers (ver galeria abaixo).

    Mais do que uma tendência, laços se perpetuam na moda, independente de qual for o core da vez (será que vem aí o bow core?), porém seu lado mais transgressor e menos conservador tem dado as caras – e é daí que vem o frescor. Nas últimas coleções de resort recém apresentadas ele também deu o ar da graça da forma que já o conhecíamos: imponente, ultraglam… mas, quando analisado de perto, não dá para esconder, ele está bem menos adolescente e muito mais adulto.

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