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    Sofia Coppola: o amor pela moda nos filmes e além deles

    Assunto por conta de Priscilla, a diretora (e fashionista) vive moda dentro e fora das telas.

     

    Sofia Coppola: o amor pela moda nos filmes e além deles

    Assunto por conta de Priscilla, a diretora (e fashionista) vive moda dentro e fora das telas.

     

    POR Vinicius Alencar

    Mais do que dirigir filmes, Sofia Coppola nos propõe novos universos. Para isso ela utiliza de diferentes ferramentas, mas abusa de uma em especial: a moda. A relação da diretora com a moda não se limita aos figurinos – por mais que eles sejam os melhores exemplos –, mas também permeia sua vida para além do cinema. 

    “Como assim o pai da Sofia também dirige filmes?”, satirizam memes especialmente quando o talento da filha de Francis Ford Coppola é colocado em xeque. Piadas à parte, mesmo sendo uma nepo baby, ela conseguiu mostrar ao mundo o seu potencial e, inclusive, ser premiada – “Encontros e Desencontros” (2003) foi o turning point da sua carreira fazendo-a levar até o Oscar para casa.

    Sofia e Karl Lagerfeld (Foto: Reprodução)

    Seus primeiros passos na moda

     

    Mas, voltando à moda, você sabia que o primeiro trabalho da roteirista e cineasta foi um estágio de verão com Karl Lagerfeld, na Chanel nos anos 1990? “Intimidador e incrível”, resumiu ela certa vez sobre o episódio. 

     

    Pouco tempo depois, ainda na mesma década, colaborou com a X-Girl line (marca cult de Kim Gordon, da extinta banda Sonic Youth) e, na sequência, lançou a sua própria, a Milk Fed (em 1994), que bebia da mesma fonte street-skater girl, que cultuava Chloe Sevigny – rosto máximo daquele período. 

     

    ​Quando Marc Jacobs entrou na Perry Ellis e apresentou a lendária coleção grunge que o fez perder o emprego na direção criativa da marca, Sofia ficou fascinada pelo atrevido estilista. Dali, nasceu uma das amizades mais conhecidas entre criador e musa que a moda e o showbusiness já viu – Sofia foi garota-propaganda de perfumes, assinou projetos e eles trocavam figurinhas criativas. A amizade resultou até numa bolsa para a Louis Vuitton, quando Jacobs era diretor criativo, intitulada SC, lá em 2009.

    Virgens Suicidas, seu primeiro longa, 1999

    A moda nos filmes

     

    Seu apreço por moda e estéticas de subculturas renderam grandes momentos em suas produções. Em Maria Antonieta (2006), no auge da cena indie, Sofia colou um tênis Converse azul pastel no meio de longos de alta-costura do século 18 ao som New Wave dos anos 80.

     

    Apesar deste ser o mais lembrado, outros títulos tiveram a moda como um ponto central. Em seu filme de estreia Virgens Suicidas (1999) ela faz uma ode à feminilidade, ultra romântica e um toque grunge, com laços, rendas e camisolas.

    No outro extremo, Bling Ring (2013) é um ponto fora da curva, mas que ao seu modo celebra a moda – ostensiva, excludente e efêmera –, com track suits Juice Couture e Ugg boots. Já Priscilla ao que tudo indica, será bem fiel e comprometido, com mais de 100 peças garimpadas e feitas sob-medida por nomes que vão de Chanel a Anna Sui (ícone dos anos 1990).

     

    Aos 52 anos sua relação com a moda continua bem íntima, mas menos radical, digamos assim, assinou recentemente uma coleção com a Barrie, marca super tradicional escocesa que tem o cashmere como material-chave – que hoje pertence à Chanel. O lançamento coincide com a estreia de Priscilla, que colocou Sofia mais uma vez no centro das atenções, especialmente entre uma nova geração que a vê (ainda mais) como uma referência – não apenas no cinema, como na moda. 

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