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    Artista visual Natalia Stuyk faz sua estreia solo na Galeria Melissa de Nova York
    Paraíso, mostra de Natalia Stuyk
    Artista visual Natalia Stuyk faz sua estreia solo na Galeria Melissa de Nova York
    POR Redação

    Não é de hoje que a Melissa colabra com novos e já conhecidos artistas ao entregar o espaço de suas lojas-conceito como se fosse uma tela em branco para eles trabalharem em cima. Desta vez, a Galeria Melissa de Nova York foi palco para a estreia de Paraíso, primeira mostra solo da artista visual Natalia Stuyk, que já colaborou com marcas como Stella McCartney, Nike e M.A.C.

    Seus trabalhos (vídeos, na grande maioria) se caracterizam por cores supersaturadas, movimentos rítmicos e loopings infinitos numa estética à laVaporwave, mesclando técnica de 2D e 3D com elementos fotográficos – basta dar uma olhada em seu Instagram para entender. Sua predileção por movimentos giratórios vem da infância. “Meu pai era arquiteto naval e ele me ensinou sobre física, dinâmica de fluidos e como a natureza move tudo”, conta. “Fizemos coisas de Meccano [marca inglesa de brinquedos educativos que permite a construção de mecanismos em miniatura] e ele me mostrava como a eletricidade faz o motor girar e, por sua vez, fazer o modelo avançar – o que, na minha opinião, impactou-me para além do que ele esperava. Esse mesmo movimento rítmico, em loop por tanto tempo quanto as baterias durassem, baseou toda a arte que fiz”.

    Paraíso é um trabalho multimídia composto por um cenário repleto de LCDs que mostram suas animações em looping juntamente com a primeira instalação analógica da britânica, que também empregou um (inesperado) filme dicroico como matéria-prima para criar imagens em 3D e vídeos digitais. O mix abstrato com sequências ilustrativas é reforçado pela habilidade do material em captar reflexos e traduzi-los em textura. Os vídeos são exibidos ao lado de uma série de objetos em 3D confeccionados com os objetos que aparecem no próprio vídeo, numa metalinguagem. A ideia foi configurar um ambiente que faz da relação entre imagem, som e visitante um encontro simbiótico.

    Cortesia

    Cortesia

    Assim, aqueles que passarem pela instalação serão “transportados” a um universo surreal através de uma espécie de nuvem virtual. O resultado é a atmosfera que evoca uma sensação escapista, bem como Natalia queria. “A instalação é principalmente sobre verão e escapismo. É o que esteve em minha mente durante o processo: uma manifestação visual de estar sentindo muito calor para se mover e não se importar com isso”, diz ela, que se inspirou no livro Vermillion Sands, de JG Ballard, pensando na estação mais quente do ano.

    “Minha intenção é criar algo que cause uma sensação de ‘oh, queria estar nisso’ ou ‘oh, queria tocar isso'”, complementa. “Sempre quero incitar uma reação tátil, emotiva, e acho que atingir esse objetivo de forma digital é uma motivação constante”.

    Paraíso fica em cartaz na Galeria Melissa, em Nova York, até agosto.

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