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    Burberry
    Burberry
    POR Redação

    O perfume “Body”, da Burberry, que tem Rosie Huntington-Whiteley como garota-propaganda ©Reprodução

    Após meses de especulação, a Burberry anunciou na última quinta-feira (11.10) que vai retomar o controle sobre sua extensa linha de perfumes e cosméticos, licenciada para a francesa Inter Parfums desde 1993. Com o crescimento de vendas das fragrâncias da marca britânica, em especial depois do lançamento de “Body”, que tem Rosie Huntington-Whiteley como garota-propaganda, a Burberry optou por coordenar ela mesma a imagem de seus itens de beleza.

    A Inter Parfums, que também possui as licenças dos perfumes da Jimmy Choo, Lanvin e Montblanc, lucra cerca de € 210 milhões (R$ 557,8 milhões) com as oito linhas de fragrâncias da Burberry e os produtos de maquiagem da Burberry Beauty. Mas apesar da negociação parecer cheia de vantagens para a marca britânica, a Reuters aponta que para muitos especialistas a gestão de cosméticos faz parte de um nicho particularíssimo e que “moda e beleza são indústrias diferentes”, como justificou Thomas Chauvet, analista do grupo Citi.

    Os perfumes “Burberry Brit” (Eau de Parfum) e “Touch” (Eau de Parfum), da Burberry ©Reprodução

    Apesar da maioria das marcas de moda, como a já citada Lanvin, possuir acordos de licenciamento bastante lucrativos com empresas especializadas, a Burberry pretende (expressamente) seguir o modelo corporativo da Chanel e da Dior, as quais controlam seus itens de perfumaria e maquiagem. Em matéria publicada no final de julho pelo site americano Cosmetics Design, o jornalista Simon Pitman afirma que a Burberry pagará € 181 milhões (R$ 480,8 milhões) para reaver os direitos das linhas, o que, para Chauvet, implica em riscos em um período de retraimento do mercado de luxo.

    A “Reuters” coloca ainda que, caso o reposicionamento da Burberry seja bem sucedido, outras marcas como Prada e Gucci, que têm seus perfumes licenciados pela espanhola Puig e pela americana Procter & Gamble, respectivamente, podem decidir “copiar” a marca britânica. “Os passos da Burberry serão observados de perto. Os concorrentes podem fazer o mesmo caso eles tenham a capacidade [de suceder]”, opinou Fflur Roberts, da agência de pesquisas Euromonitor.

    O contrato da Burberry com a Inter Parfums foi prorrogado até o dia 31 de março de 2013 (antes venceria em 31 de dezembro de 2012), mas a marca garantiu que até o início de novembro publicaria um comunicado mais aprofundado sobre as consequências financeiras da empreitada.

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