Uma pesquisa feita pela consultoria Kline & Company apresentou um quadro do consumo de beleza nos EUA pós-recessão, em 2009. A novidade é que os batons, costumeiros vencedores de vendas em períodos críticos, perderam para os esmaltes.
Enquanto batons e glosses venderam 5,3% a menos (os números são comparados aos de 2008), os esmaltes tomaram a dianteira e foram a única categoria, segundo o estudo, a ter ganhos de dois dígitos: 14,3%.
Duas coisas causaram a alta: o retorno de cores vivas ao mundo da moda (oi Peter Phillips, qual será o novo esmalte da Chanel?) e as contas bancárias, que exigiam que pequenos luxos, como fazer as unhas no salão, fossem transferidos para casa.
Gisele Bündchen vintage em campanha da Pink, linha da Victoria’s Secret ©Reprodução
No geral, a venda de cosméticos caiu 0,8% em 2009, resultando em US$ 35,5 bilhões em faturamento – uma situação mais confortável que a queda de 1,9% registrada na última grande crise, em 1991.
Uma curiosidade? Enquanto a venda de fragrâncias sofreu mais, artigos como sabonetes, creme de barbear e desodorantes passaram quase ilesos. É a força do ditado: “Pobre, mas limpinho”.
Aproveitando o gancho, o site BellaSugar sugeriu algumas dicas para usar aqueles esmaltes esquecidos no armário:
– Use o esmalte para marcar suas roupas, escovas de dente, chaves ou mesmo contas
– Use para disfarçar lascados, rachaduras e outras marcas indesejáveis em vasos, sapatos, etc.
– Quando uma linha desarranjada em um botão de roupa está irritando, passe um pouco de esmalte da mesma cor
– Dê um pouco de cor a porta-retratos, abajures, etc.
– Passe para as amigas!