No século 19, os irmãos Grimm criaram um conto de fadas sobre uma garota enclausurada há muitos anos na torre mais alta de um castelo. No final, Rapunzel lança sua longa trança pela janela e ajuda seu Príncipe Encantado a subir e libertá-la.
Origens da trança como penteado são bem antigas, e bem menos fantasiosas: vestígios de seu uso foram encontrados até em 3500 a.C. Em certos países africanos, além de enfeite, as tranças eram um sistema complexo que distinguia classes sociais, idades e até vilas.
Foi no desfile de Alexander Wang que a trança lateral e texturizada, feita por Guido Palau, chamou a atenção. Em seguida, penteados parecidos apareceram nos desfiles Jean Charles de Castelbajac e Miu Miu, nas atrizes Diane Kruger e Rachel McAdams e até na “Vogue US” de janeiro de 2010, de modo quase idêntico ao desfile de Wang.
Se você tiver cabelo curto ou não estiver afim de usar apliques, há outra opção: tranças laterais presas em um coque rápido ou rabo-de-cavalo. A apresentadora Alexa Chung adora, assim como Nicole Richie a a modelo Miranda Kerr, que prefere a trança holandesa (aquela “tiara” que cruza a cabeça). Até a Rainha Victoria da Inglaterra foi imortalizada com o estilo, em uma pintura de Franz Winterhalter.
Hoje em dia, trança quem bem entender. Só precisa praticar!