Menos de três meses após deixar a direção criativa da Saint Laurent Paris, Hedi Slimane entrou com um processo contra a Kering, grupo que detém a marca para a qual trabalhou por quase quatro anos e que também dono de grifes como Gucci, McQueen e Balenciaga.
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Quando entrou para a então YSL, em 2012, Hedi assinou um contrato que previa que ele não poderia trabalhar no mundo da moda por alguns anos depois que deixasse o grupo, sendo remunerado financeiramente por isso. Acontece que os responsáveis pelo conglomerado retiraram essa cláusula perto do pedido de demissão de Hedi, “liberando-0 de potenciais restrições”, segundo comunicado enviado à Reuters.
Sem a cláusula, Slimane pode trabalhar para qualquer marca fashion e não recebe compensação financeira da Kering no período em que estaria impedido. Ele agora questiona essa retirada na justiça e exige o pagamento pelo período de ócio produtivo. Enquanto isso, o grupo afirma que o desacordo não anula o reconhecimento pela contribuição de Hedi, mas confirma que não pretende voltar atrás.