Kate Moss na campanha de Primavera/Verão 2013 da Versace ©Reprodução
Segundo notícia publicada no “Il Sole 24 Ore”, a Qatar Holding, que é dona da Harrods, está “examinando cuidadosamente” a Versace. Ainda de acordo com o jornal italiano, o conglomerado árabe estaria trabalhando em parceria com o Fondo Strategico Italiano (FSI), companhia de investimentos controlada pela Cassa Depositi e Prestiti SpA.
O “The Business of Fashion” especula em matéria veiculada nesta segunda-feira (20.05) que o interesse pela Versace pode fazer parte de um acordo de joint venture entre a Qatar Holding e a FSI, o que significa que ambas se associaram para um empreendimento conjunto, mas, ao mesmo tempo, continuam empresas autônomas e com personalidades jurídicas distintas. Tal negócio visa investimentos de € 2 bilhões (R$ 5,2 bilhões) em marcas italianas ligadas à alimentação e à moda de alto luxo.
A Versace ainda não se pronunciou sobre o assunto. Em abril, no entanto, o CEO da marca, Gian Giacomo Ferraris, indicou ao “Financial Times” que a Versace estava “explorando opções de como acelerar ainda mais” o seu sucesso e de como manter-se competitiva em meio aos conglomerados, como o LVMH e o PPR. Ele também comentou que investimentos adicionais possibilitariam a conquista de novos mercados, como, por exemplo, a Ásia, mas descartou a abertura de capital ao público.
Exceção à regra, assim como a Hermès, a Versace, fundada em 1978, ainda pertence à família Versace, e após anos de prejuízo, voltou a fechar no positivo em 2011. No ano passado, a receita da marca cresceu 20%.
+ Versus, segunda marca da Versace, se reinventa e lança parceria com J.W. Anderson