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    “Tenho orgulho da jornada da Vuitton no Brasil”, diz CEO da marca
    “Tenho orgulho da jornada da Vuitton no Brasil”, diz CEO da marca
    POR Camila Yahn

    Bolsas personalizadas da Louis Vuitton ©Ricardo Toscani

    Quando a Louis Vuitton fala que sua assinatura é o slogan “The Art of Travel”, não é que é uma simples assinatura. Na quinta (25.10), no coquetel de abertura da primeira global store (global porque tem todas as categorias de produto) da marca na América Latina, percebe-se que a arte de viajar está presente em cada centímetro de sua história e por trás de cada um dos seus produtos. O espaço, posicionado no piso térreo do shopping Cidade Jardim, em São Paulo, é uma das 12 global stores que existem pelo mundo. Mais do que uma loja, a marca quer criar uma experiência de compra que englobe não só o conhecimento da história por trás de cada peça, como um atendimento personalizado a cada cliente.

    O FFW fez uma visita guiada por Priscila Monteiro, Press Relations Manager da marca no Brasil. Quer conhecer mais sobre o universo Louis Vuitton? Então venha com a gente:

    “Marakatu”, peça criada pelos irmãos Campana para a Louis Vuitton, dentro do projeto “Objets Nomades” ©Ricardo Toscani

    Logo na entrada temos o espaço da Objets Nomades, uma coleção que a Vuitton fez em colaboração com designers em torno do tema viagem. Para a abertura, os Irmãos Campana criaram a peça “Marakatu”. O sucesso foi tal que a loja ainda não abriu e ele já foi vendido. Foram criadas apenas 12 unidades numeradas e todas têm nomes de frutas brasileiras — este que está na foto é o Açaí.

    Travel Room ©Ricardo Toscani

    Logo atrás, está o Travel Room, espaço onde estão representadas as possibilidades de viagem da marca. Há uma parede de Keepall, mala criada em 1824, que foi uma das primeiras malas flexíveis. Entre as diversas peças especializadas, há bolsas para levar relógios, objetos de maquiagem, joias e óculos, entre outros. E todas elas podem ser personalizadas com o Mon Monogram (o meu monograma) – há a opção de colocar até três letras do nome e três cores de listras, que podem ser verticais ou horizontais. Esta personalização está disponível em várias peças.

    Sabia que: A Speedy é uma bolsa criada nos anos 30, e seu tamanho menor foi criado especialmente para Audrey Hepburn nos anos 50, porque ela queria uma bolsa pequena.

    Um pouco de história: Na mesma sala, está o baú cama, criado em 1891 para Pierre de Brazza, o explorador que desbravou a África e abriu caminho para a França entrar no Congo, cuja capital, na época da colonização francesa, ficou conhecida como Brazzaville.

    O baú-cama, feito especialmente para o explorador Pierre de Brazza ©Ricardo Toscani

    A pergunta que fica é se ainda se fazem “baús cama”. A resposta é certa para uma marca que aprecia tanto a viagem: sim. Mas com algumas diferenças. A Louis Vuitton oferece um serviço de encomendas especiais que faz os baús sob encomenda e medida para transportar objetos importantes. O pedido vai para Paris, onde é analisado por Patrick Louis Vuitton, da quinta geração da família, chefe desse departamento. Um dos pedidos mais recentes que a marca atendeu foi a criação de uma mala para guardar o sombrero de um cantor de música típica mexicana.

    A pasta PDV (Porte-Documents Voyagge) e a mala Keepall em couro Nomade ©Ricardo Toscani

    Do lado direito há o espaço masculino que começa com a área de bolsas. Entre elas, uma chamou a atenção: a PDV (Porte-Documents Voyagge) em couro Nomade, um material nobre criado no final do séc. 19 com um tratamento vegetal natural. Este tipo de couro não pode ter nenhuma ranhura. A área de menswear, que conta com a coleção de Kim Jones pela primeira vez no Brasil, está disposta de modo que o os homens consigam ver o que vai bem com o quê, dividido por conjuntos possíveis.

    Sabia que: A Louis Vuitton tem 17 ateliers de bolsas pelo mundo: um nos USA, quatro na Espanha e 13 na França. Os sapatos são todos produzidos em uma região perto de Veneza, que tem um grande savoir-faire em calçado.

    Um pouco de história: A Damier é a estampa mais antiga, criada em 1888. O Monogram é de 1896 e foi criado por Georges, filho de Louis, após o pai ter morrido. O monograma foi criado como homenagem e também como tentativa de acabar com o problema das imitações.

    E sabe como dizer se uma bolsa é verdadeira? Tem um truque. Aquela tira de couro bege claro nas bolsas, como a Speedy, se chama VVN, que em francês é Vache Viege Naturel. Trata-se de um couro de vaca natural, ali não tem proteção nenhuma, e ele vai bronzeando com o tempo. Nas bolsas falsificadas ele fica para sempre bege. E o envelhecimento é rápido, às vezes sua cor muda em um ano de uso.

    Área reservada às edições da Louis Vuitton ©Ricardo Toscani

    Continuando o tour pela loja, passamos pela livraria. A Louis Vuitton tem a sua própria editora e hoje conta já com 60 títulos publicados. Na loja estão alguns livros, como o “Louis Vuitton-Marc Jacobs”, sobre a mostra que celebrou os 15 anos de Marc Jacobs na marca, o “Le espace Culturel”, que é o espaço de arte em Paris e Tóquio, e claro, os tradicionais City Guides.

    Área de Menswear, já com peças assinadas por Kim Jones ©Ricardo Toscani

    Passando pela área dos produtos Raro e Excepcional, de peças únicas com apelo de exclusividade, chegamos ao Ready to Wear feminino, com um lounge central e peças expostas do desfile de Inverno 2012. Uma das araras do Ready to Wear comporta o que na marca chamam de Icons, peças icônicas como o casaco Mackintosh e a calça de couro.

    Porém, a grande atração da loja é a ala de Haute Marroquinerie. Só 12 lojas no mundo têm este serviço que é feito somente por agendamento. Você pode escolher entre cinco modelos de bolsa, em vários tamanhos, e personaliza-la com oito tipos de couro, em 27 cores. O processo costuma demorar uma hora e meia. Mas não se preocupe, porque a Louis Vuitton tem cinco vendedoras treinadas com coloristas para entender de combinação de cores. O preço médio desse serviço é cerca de R$ 23 mil.

    Os modelos de bolsas disponíveis para personalização ©Ricardo Toscani

    As opções de personalização ©Ricardo Toscani

    A visita acaba em uma grande sala com bolsas, lenços, carteiras óculos de sol exclusivos e fashion jewelry.

    O FFW fez uma seleção dos cinco itens must-have da Louis Vuitton – escolhidos pela sua atemporalidade, durabilidade e caráter icônico.

    Os cinco itens must-have da Louis Vuitton (da esquerda para a direita, sentido horário): Pasta masculina em couro Nomade PDV, Etoile Leopard Sprouse, Mackintosh, Speedy Monogram Empreint e Kepall 55 ©Ricardo Toscani

    1. Etoile Leopard Sprouse, R$ 2.090
    É uma homenagem da Louis Vuitton ao artista Stephen Sprouse, parceria que vem sendo constantemente revisitada pela marca em suas linhas de acessórios. Esta é uma reedição da coleção de Inverno 2012.

    2. Speedy Monogram Empreint, R$ 5.700
    Ela reúne todos os elementos icônicos: tem o tamanho 25, que foi criado para Audrey Hepburn; é uma Speedy, modelo de bolsa lançado nos anos 1930; tem uma alça longa removível e pode ser usada a tiracolo ou na mão.

    3. Kepall 55: R$ 3.720
    É um clássico da marca, tem o tamanho ideal para viajar.

    4. Mackintosh: R$ 5.850
    Mack para os íntimos. É feito com um tecido escocês, patenteado, que é impermeável e comum a todas às coleções.

    5. Pasta masculina em couro Nomade PDV (porte-documents voyage): R$ 9.500
    Pode ser uma pasta para colocar o laptop e porta documentos. É produzida no couro Nomade, um material super nobre.

    CEO YVES CARCELLE

    Yves Carcelle, Chairman & CEO da Louis Vuitton ©Ricardo Toscani

    Yves Carcelle, CEO & Chairman da Louis Vuitton há 23 anos, passa seu cargo neste ano ao empresário Jordi Constans, para se dedicar somente ao museu e à fundação Louis Vuitton. Esta não é a primeira vez de Carcelle no país. “A primeira vez que estive aqui foi em 1973, há 40 anos. Depois voltei quando abrimos a primeira loja e tenho sempre acompanhado de muito perto o país”, diz ao FFW. Quando questionado sobre as diferenças que viu desde essa época, Yves fala sobre o bom momento que o país vive e reforça o orgulho que tem da evolução da marca no mercado brasileiro. “Quando vim eu era estudante e vim como mochileiro, então aí já está uma grande diferença nas condições”, diz, brincando. “Nós abrimos a primeira loja há 23 anos no Brasil, na época foi uma aposta porque a economia tinha muitos altos e baixos, mas agora que está em alta é ótimo e estamos muito felizes de ter investido e acreditado no mercado há tanto tempo. É a recompensa por 23 anos de esforço e, se eu comparar a loja pequena que abrimos na época com o que temos agora, é uma viagem longa e eu estou muito orgulhoso”, acrescenta.

    Top 5 itens da Louis Vuitton por Yves Carcelle:

    1. “A mala de viagem Pegase Damier, porque estou sempre viajando. Esta mala é de um material nobre, tem couro, tem o monograma, então é super icônica e prática”.

    2. “O meu relógio, para mim é um ícone. É o Tambour em preto, tem cronógrafo e muitas funções, então nunca me desaponta”.

    3. “Tenho sempre um par de sapatos Louis Vuitton”.

    4. “Finalmente descobri, ou melhor, começamos a fazer camisas brancas, então eu tenho várias”.

    5. “E a Keepall, claro”

    “Et voilá, estes são os meus cinco itens preferidos”, finaliza sorridente.

    O editor de moda Derek Blasberg ©Ricardo Toscani

    Como convidado da festa, estava o editor de moda Derek Blasberg, que na foto de abertura de seu blog, sai de uma mala Keepall. O FFW quis saber também quais são as peças da Louis Vuitton que Derek não vive sem. Confira abaixo:

    Top 5 itens da Louis Vuitton por Derek Blasberg:

    1. “Tenho que começar pelo baú de viagem, é um ícone da marca e eu adoro”.

    2. “Eu adoro as cerejas do Murakami que adornam o monograma da marca, então qualquer coisa com essa estampa!”.

    3. “A minha carteira de viagem, muito organizada, com tudo o que preciso, graças à Louis Vuitton”.

    4. “Adoro todos os lenços com o Leopard Print do Sprouse”.

    5. “E por último, um Dog Carrier [bolsa para cachorros]. Eu tenho um cachorro chamado Monster, e ele tem uma casinha Louis Vuitton”.

    + Veja quem prestigiou a abertura da Louis Vuitton no shopping Cidade Jardim, em São Paulo

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