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    Novo CEO da Nike entrou em campo: o que esperar?

    Anunciado em setembro, Elliott Hill substitui John Donahoe em momento de declínio e números preocupantes.

    Novo CEO da Nike entrou em campo: o que esperar?

    Anunciado em setembro, Elliott Hill substitui John Donahoe em momento de declínio e números preocupantes.

    POR Gabriel Fusari

    Depois de uma década de ações nas alturas e lançamentos gloriosos de modelos como Dunk e o Air Jordan 1, a Nike viu o jogo virar nos últimos anos – e não foi para melhor: queda nas ações, demissões em massa e a criação de modelos mais tentadores pelas mãos de suas concorrentes colocaram o então CEO John Donahoe numa berlinda, fazendo ele se aposentar e trazer um novo capitão para o time, alguém que viesse de baixo e conhecesse a marca como ninguém. O nome escolhido? Elliott Hill, que começou na marca em 1988 como estagiário e, ao longo de mais de três décadas, ocupou diversos cargos até se tornar presidente de consumo e mercado. 

    Desde que anunciado, seu Linkedin foi acessado e divulgado por páginas de coaches falando sobre a dedicação ao trabalho, muito impressionados com o case de sucesso de um estagiário que chegou ao cargo mais alto de uma companhia. Mas a romantização acaba quando o desafio à frente se mostra grandioso. 

    O novo CEO enfrenta obstáculos significativos, que vão além da dependência excessiva de vendas e falta de inovação dos designs. É também entender como reconquistar a fatia de consumidores e de apreço que a marca perdeu nos últimos anos.

    Entre suas estratégias, Hill planeja focar no atendimento a atletas e consumidores, além de celebrar a paixão pelo esporte, que faz parte do core original da Nike. Ele também pretende diminuir a produção dos tênis retrô e aumentar a receita a partir do estoque atual. Além disso, Hill aposta na tecnologia, com destaque para o uso de inteligência artificial e o fortalecimento da equipe de TI.

    Com seu estilo de liderança colaborativo, Hill espera construir esse novo futuro da Nike lado a lado com os funcionários, sem apontar erros na gestão passada e gerar um sentimento de confiança ao enfrentar o grande desafio que vem por aí.  Vamos ficar atentos aos próximos capítulos. 

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