FFW
newsletter
RECEBA NOSSO CONTEÚDO DIRETO NO SEU EMAIL

    Não, obrigado
    Aceitando você concorda com os termos de uso e nossa política de privacidade
    Quem são os figurinistas indicados ao Oscar 2018
    Quem são os figurinistas indicados ao Oscar 2018
    POR Redação

    Com colaboração de Danilo Bonfim

    O FFW mostra abaixo quem são os indicados na categoria de Melhor Figurino. Com exceção de um, todos os figurinistas já foram nomeados ou já ganharam um Oscar. Apesar de não figurar entre as principais categorias da premiação, o trabalho do figurinista é de primeira importância em um filme. Sua contribuição é muito mais profunda do que simplesmente arranjar roupas para os atores. Eles constroem o personagem e mostram quem eles são através do figurino.

    Veja abaixo quem são indicados. A premiação acontece dia 4 de março. E faça suas apostas!

    Luis Sequeira (A Forma da Água)

    O canadense de origem portuguesa Luis Sequeira assina o figurino do novo filme de Guillermo Del Toro “A Forma da Água”. Com trabalhos em filmes como “A Coisa” (2011) e “Carrie” (2013), esta é sua primeira indicação a um prêmio importante. Sequeira buscou inspiração no cinema noir e na série Twilight Zone (1959-1964) para compor as roupas das personagens do filme, que é líder em indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro Original.

    Jacqueline Durran (O Destino de uma Nação e A Bela e a Fera)

    A britânica Jacqueline Durran é veterana na premiação. Ela já foi venceu na categoria com Anna Karenina (2013) e foi indicada por seu trabalho em “Mr Turner” (2015), “Desejo e Reparação” (2008) (lembra do vestido verde usado por Keira Knightley?) e “Orgulho e Preconceito” (2006). Neste ano, ela já sai na vantagem, pois concorre em dois filmes: “O Destino de uma Nação” (2017), que conta a história do primeiro-ministro da Inglaterra Winston Churchill na década de 40, e a “A Bela e a Fera”. Para o figurino de “A Bela e a Fera”, Durran trabalhou com as associações Eco Age e Green Carpet Challenge, que utilizaram tintas naturais e de baixo impacto nas roupas, criando peças sustentáveis e com tecidos orgânicos.

    Mark Bridges (Trama Fantasma)

    Este é o oitavo filme que Mark Bridges colabora com o diretor Paul Thomas Anderson, ou seja, todos. Bridges, que já venceu o Oscar de Melhor Figurino com o longa O Artista (2012), disse que ficou extremamente excitado com este trabalho, onde quis ilustrar a vida interior das personagens com o que eles usam no exterior. Para traduzir estes sentimentos, Mark visitou os arquivos do Victoria & Albert Museum para garimpar peças vintage de marcas como Balmain, Balenciaga, Victor Stiebel e Normal Hartnell.

    Ambientado na moda britânica dos anos 50, Trama Fantasma conta a história do estilista Reynolds Woodcock (Daniel Day-Lewis) e sua irmã (Lesley Manville), que vestem realezas, estrelas do cinema e socialites. Solteiro convicto, o estilista encontra a jovem e decidida Alma (Vicky Krieps), que rapidamente o encanta e torna-se sua musa e amante. Controlado e metódico, ele percebe que sua vida perfeita é desbalanceada por esse amor. O figurino consegue refletir todas as nuances, além de representar belamente a época e o ambiente.

    Consolata Boyle (Victoria & Abdul)

    A figurinista irlandesa Consolata Boyle é outra antiga conhecida da Academia. Esta é a terceira vez que concorre ao prêmio e muitos de seus trabalhos envolvem histórias de mulheres reais, como “Florence: Quem é Esta Mulher?” (2016), “A Dama de Ferro” (2011) e “A Rainha” (2006).

    Dirigido por Stephen Frears, Victoria e Abdul conta a história da amizade entre a Rainha da Inglaterra Victoria (Judi Dench) e seu criado indiano Abdul (Ali Fazal) no século 19. “A própria palavra vitoriana (Victoria deu seu nome a todo esse período) ressoa com a escuridão, o luto e a morte… Então há muito preto, e tudo isso se reflete em torno de Victoria, e à medida que a história evolui, inseri elementos de cor: preto-marrom, cinza-preto e branco-preto, porque o branco também era pensado como uma cor de luto. Tive muitas conversas com o diretor de fotografia Danny Cohen sobre como lidar com todos os pretos. A história de luto e tristeza se refletiria nos elementos tridimensionais do vestido de Victoria. E foi assim que contamos a história, esperamos expressar o peso da era vitoriana em seu corpo, e contrastamos isso com a luz, o ar e o exotismo do ambiente indiano de Abdul”, disse a figurinista ao Entertainment Weekly.

    Nossa aposta: Mark Bridges com Trama Fantasma

    Não deixe de ver
    Biblioteca Mário de Andrade celebra 100 anos do Manifesto Surrealista
    Senna: série da Netflix ganha trailer e estreia em novembro
    A visão estética de Luca Guadagnino
    Era Indetectável: quando o ideal de idade e aparência não se conectam
    Longlegs: Por trás do visual do aguardado filme
    Marina Ruy Barbosa rouba os holofotes em Cannes 2024
    Demi Moore estrela filme de terror feminista em Cannes
    Tudo sobre o musical Emilia Perez com Selena Gomez
    Timothée Chalamet estrela nova campanha cinematográfica da Chanel
    FFW